terça-feira, 26 de abril de 2016

O QUE VEM PARA A CLASSE TRABALHADORA APÓS O IMPEACHMENT


                               Após o processo de impeachment ter passado na câmara dos deputados e que provavelmente passará no senado, o cenário que se vislumbra não é favorável às classes trabalhadoras. Então o que está por trás do pedido de impeachment? Qual o projeto que a direita quer nos impor? Leia e reflita os seguintes questionamentos: 1 – Quem pretende ingressar no funcionalismo público de qualidade, pode esquecer, o arrocho prevê cortes. A política de quem pede o impeachment é a política da privatização, da subcontratação e da precarização, quer dizer, é a política do estado mínimo; 2 – Quem já é funcionário público correrá o risco de ser prejudicado também, sem sequer ter reajuste salarial, semelhante ao que ocorreu no governo FHC, cuja valorização do servidor público nunca houve; 3 – Com este congresso que está aí, sendo a maioria ligado a classe empresarial, a CLT pode ter o seu fim, isso porque quem pede o impeachment defende a subcontratação sem limites, (PL 4330 ou PLC 30) sem valorização do terceirizado, com rotatividade de desempregados, redução de salários e aumento da jornada com banco de horas, causando adoecimento no trabalhador; 4 – o 13º salário e as multas por demissão e FGTS correm o risco de acabar através mudanças a serem feitas pelo legislativo. 5 – o grupo do eventual governo Temer avalia acabar com vinculações constitucionais e gastos obrigatórios com saúde e educação. Além disso, saúde e educação pública estão na mira dos congressistas empresariais, isso porque serviço público não dá dinheiro para eles e não os interessa; 6 – direitos  como PROUNI, PRONATEC e mais médicos também correm o risco de serem cortados dos cidadãos para reduzir despesas; 7 – empresas estatais como CBTU, CEF, BANCO DO BRASIL, PETROBRÁS, CORREIOS, Companhias de energia e água, etc, estão na mira das privatizações (PLS 555), deixando de ter como principal alvo o povo e o desenvolvimento do País; 8 – O corte do repasse de recursos aos  movimentos sociais, e a repressão aos sindicatos representativos da classe trabalhadora, pois para eles o povo tem que ficar desorganizado e de boca fechada; 9 – a aposentadoria corre um sério risco de ter reajustes congelados, a complementação dos ferroviários pela tabela da CBTU, que é a luta atual dos sindicatos pode não acontecer mais caso este novo governo assuma. Qual o interesse das empresas privadas em financiar candidatos e partidos? Elas estão de olho nos benefícios (lucros) obtidos com a eleição de gente que ela financia; só o poder econômico ganha nas urnas. Então, se você quer um Brasil melhor, com diminuição da pobreza, menos desemprego, melhores condições de salários e trabalho, mais saúde, educação e transporte público de qualidade, junte-se a nós na luta para garantir as nossas conquistas obtidas com sangue, suor e lágrimas ao longo da nossa história. Vamos combater todo tipo de corrupção em todos os setores da sociedade. Fazendo isso poderemos garantir um País mais justo para nós mesmos e para as futuras gerações.

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