sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Montagem de Pauta do ACT 2015/16.


O encontro aconteceu em Recife-PE, nos dias 19, 20, 21 de janeiro e contou com as presenças dos Sindicatos de Belo Horizonte, Alagoas, R. G. do Norte, Pernambuco e Paraíba.

No início de fevereiro ocorrerá assembléia para aprovação do referido ACT e no dia 23 ocorrerá a Primeira Mesa Permanente Nacional, no Rio de Janeiro.








quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Vagões ocupados por moradores de rua são trocados por modelos abertos
Publicado: quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Mesmo com a retirada dos vagões abandonados, que serviam de moradia, a presença dos sem-teto ainda é nítida no local.
Por Giuliano Bonamim

A América Latina Logística (ALL) retirou os vagões usados de abrigo por moradores de rua na região central de Sorocaba. A medida provocou uma melhoria na poluição visual, mas causou a migração dessa população para debaixo do viaduto Jânio Quadros.

No lugar dos vagões cobertos foram colocados na mesma linha férrea um total de nove carros sem cobertura. Esses exemplares mais parecem sucatas: estão enferrujados, com várias partes deterioradas e resquícios de pedras e carvão no lado interno. Até mesmo os logos pintados de branco da ALL sobre a cor vermelha estão praticamente apagados.

Os vagões descobertos são vistos por quem passa pela avenida Dr. Afonso Vergueiro, uma das regiões mais movimentadas de Sorocaba. Ao lado desses carros é possível encontrar colchões, roupas e pedaços de papelão - provavelmente usados pelos ex-habitantes do local.

Mesmo com a retirada dos vagões abandonados, que serviam de moradia, a presença dos sem-teto ainda é nítida no local. No espaço pertencente à ALL, debaixo do viaduto Jânio Quadros, os moradores de rua montaram uma espécie de sala de estar. O cantinho de descanso contém um fogão, uma estante de madeira, uma cama, colchão, um monitor de computador quebrado e uma vassoura.

O acesso entre a rua e a linha férrea é feito pelos desabrigados por meio de um alambrado rompido. Basta deixar a área destinada aos trens, atravessar as duas pistas da avenida Dr. Afonso Vergueiro e chegar a uma das pontas do viaduto. Nesse espaço, ontem de manhã, havia cinco pessoas - duas dormiam no chão, cobertas por uma manta, uma estava sentada em uma cadeira e duas permaneciam em pé.

O comerciante Eli Chammas, 63 anos, trabalha há cinco décadas em um bar situado embaixo do viaduto Jânio Quadros. Segundo ele, a presença de moradores de rua sempre fez parte da paisagem do local. "Mas também é triste conviver com esses vagões abandonados. A gente mal consegue enxergar o outro lado da avenida", conta.

A aposentada Maria Conceição Leandro, 61, ressaltou que a existência dos vagões abandonados é apenas uma parte do problema. "É preciso ter mais policiamento para evitar as presenças de usuários de droga e pichadores", comenta.

Vale destacar que a base desses moradores de rua fica a poucos metros da entrada principal da Escola Municipal Matheus Maylasky. Nas proximidades também funciona o Terminal Santo Antônio, o maior e mais movimentado da cidade.

As dezenas de vagões cobertos e em deterioração estavam parados há meses na região central de Sorocaba. A Prefeitura estudou até a possibilidade de acionar a justiça caso a ALL não retirasse os carros deteriorados no limite urbano.

Rumo à oficina

Segundo a ALL, os vagões estacionados em área operacional têm sido encaminhados à oficina especializada para recuperação. A empresa informou ainda que, ao longo do ano de 2014, removeu da Malha Paulista aproximadamente mil carros obsoletos, os quais estavam devidamente garageados em pátios operacionais da companhia.

De acordo com a ALL, a remoção foi viabilizada somente após tramitação de processo de substituição de bens arrendados por bens próprios, formalizado através da assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (Antt) e ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit). A concessionária informou que tem atendido rigorosamente aos Contratos de Concessão e Arrendamento e adotado regularmente medidas de destinação de ativos inservíveis para casos em que não exista possibilidade de manutenção.

A concessionária esclareceu ainda que os vagões que aguardam recuperação, manutenção ou baixa definitiva estão estacionados nos pátios ferroviários ao longo na malha férrea, que são espaços adequados para alocar os ativos e de grande importância no contexto geral do transporte ferroviário. Por fim, ressaltou que todo processo de baixa de ativos necessita obrigatoriamente ser conduzido junto à agência reguladora: a Antt.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=12878393&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 

Governo federal apresenta medidas para escoamento da safra de grãos

Com informações do Ministério dos transportes/Revista Ferroviária
Os ministros da Agricultura, Kátia Abreu, dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, e da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, apresentaram nesta terça-feira (13/01) ações estratégicas para viabilizar o escoamento da safra agrícola 2014/2015, com a perspectiva de novo recorde de safra com mais de 200 milhões de toneladas de grãos, principalmente soja, segundo estimativas da Conab. O objetivo é dar continuidade às ações adotadas para evitar congestionamentos de veículos no corredor de acesso ao Porto de Santos, além de melhorias na infraestrutura dos corredores multimodais do Arco Norte nos estados do Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Tocantins e Maranhão. Entre outras medidas o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, informou que “as obras da BR-163/PA estão em andamento e até 2016 os 136 km restantes estarão pavimentados”.

O secretário executivo do Ministério dos Transportes, Anivaldo Vale, complementou destacando “a importância dos investimentos na integração dos modais rodoviário, hidroviário e ferroviário para o escoamento da safra”. O ministro também comentou sobre os investimentos a serem realizados na Hidrovia Tietê, no valor de R$ 2,1 bilhões, em parceria com o governo do Estado de São Paulo, para o segundo semestre deste ano.

As medidas são resultado da ação integrada de planejamento do grupo de trabalho formado por técnicos dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dos Transportes e da Secretaria de Portos, com a participação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Confederação Nacional do Transporte (CNT), e Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Confira as Ações do Ministério dos Transportes

Todos os corredores

Garantia de boas condições de trafegabilidade nas rodovias

ARCO NORTE

Melhorias na infraestrutura para utilização de corredores multimodais em 6 estados (MT/RO/AM/PA/TO/MA):

Garantia de trafegabilidade na BR-163/MT/PA entre Sorriso/MT e Miritituba/PA (945 km)
Trechos pavimentados (809 km) – completar a contratação da manutenção em todo segmento
Trechos não pavimentados (136 km) – previstas adicionalmente as seguintes intervenções:
Colocação de cascalho em trechos de atoleiro
Disponibilização de patrulhas de desencalhe (tratores) para socorro de veículos
Continuidade das obras de pavimentação da BR-163/PA e de duplicação da BR-163/364/MT
Manutenção das demais Rodovias do Arco Norte: BR-364/174/158
Dragagem do Rio Madeira (finalizada em nov/2014)
Incentivo à multimodalidade no Arco Norte: financiamento de 426 embarcações hidroviárias com recursos do FMM para operação nas Hidrovias do Madeira/Tapajós

Corredor de acesso ao Porto de Santos

Aprimoramento da Fiscalização da ANTT – controle do agendamento e fiscalização de transporte:
Postos de fiscalização:
4 fixos - Limeira/SP (Rodovias Bandeirantes e Anhanguera), Aparecida do Taboado/MS e Paranaíba/MS
1 móvel - Três Lagoas/MS
Suporte de tecnologia em tempo real

Melhoria e qualificação da infraestrutura viária - duplicação de rodovias (DNIT e Concessionárias)
BR-060/GO (Goiânia – Jataí): concluída em out/2014
PIL Rodovias: Em andamento duplicação de 213 km nas BR-050/060/163

Incentivo ao Uso do modal ferroviário:
Ampliação de Capacidade e Melhorias Operacionais no Acesso ao Porto
Duplicação da ferrovia entre Campinas e Santos (223 km) – 95,5% concluída – conclusão mar/2015.
Otimização da logística com aproveitamento do Complexo Intermodal de Rondonópolis/MT (Ferronorte) – permitirá transportar 10% mais que em 2014
Fiscalização conjunta ANTT/ANTAQ para melhorar operação e infraestrutura ferroviária dentro do porto.

http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=48733527&id_grupo=1&id_canal=1&p=1

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Desenvolvimento que viaja pelos trilhos

Por Vicente Abate - presidente da ABIFER
Pare o que está fazendo e olhe ao redor: quais dos objetos próximos a você podem ter chegado aos seus pontos de venda por meio de trens ou caminhões? Ou será que foi a matéria prima das roupas que você veste ou do dispositivo por onde está lendo este texto que viajou pelos trilhos brasileiros?

Hoje, o transporte rodoviário é o predominante no território brasileiro e é o que recebe a maior parte dos investimentos em infraestrutura. Isso é o que constata, mais uma vez, o Mapa da Logística dos Transportes no Brasil de 2014 do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para efeito de comparação, no ano passado, as estradas receberam R$ 11, 92 bilhões em investimentos públicos e privados e, para as ferrovias, o valor foi de R$ 7,3 bilhões.

Em 2009, segundo dados da Confederação Nacional de Transportes (CNT), 61% de toda a carga transportada no país passou pelas rodovias. O modal ferroviário foi responsável por apenas 21% do transporte de carga brasileira.

Mas, o cenário está mudando para melhor no que diz respeito à expansão e à modernização da malha ferroviária e a GE está participando ativamente dessa mudança em parceria com outras empresas e associações como a ABIFER, Associação Brasileira da Indústria Ferroviária*.

Da unidade da GE Transportation, em Contagem, Minas Gerais, saem soluções específicas para o setor ferroviário brasileiro, desenvolvidas por nossos engenheiros e técnicos industriais. A locomotiva Evolution ES43BBi é uma delas: produzida aqui para atender às necessidades do mercado nacional.

Para entender os próximos passos e as projeções da indústria ferroviária nacional, conversamos com Vicente Abate, Presidente da ABIFER. Boa leitura!

GE Reports Brasil - Qual o impacto da indústria ferroviária na competitividade da economia brasileira?

Vicente Abate - A indústria ferroviária brasileira produz equipamentos e componentes com elevado grau tecnológico, comparando-se aos existentes na indústria mundial. Locomotivas de alta potência com corrente alternada, vagões de alta capacidade de carga, trens de passageiros com eficiência energética - todos equipados com componentes fabricados pela indústria nacional - aumentam a produtividade das concessionárias de transporte e de seus usuários e isso se reflete no crescimento da competitividade da economia brasileira. Além disso, os materiais fabricados pela indústria nacional que são utilizados para construir e revitalizar ferrovias brasileiras, como dormentes, grampos de fixação e aparelhos de mudança de via, também contribuem para este crescimento.

GE Reports Brasil - Como as empresas, instituições e governo podem impulsionar o desenvolvimento da malha ferroviária no Brasil?

Vicente Abate – Este desenvolvimento passa por um planejamento integrado, que permita a construção e a modernização da malha ferroviária – considerando o transporte de carga e de passageiros – de forma mais acelerada.

A iniciativa privada, em parceria com o governo, poderia se encarregar da elaboração dos projetos das ferrovias, enquanto o governo se responsabilizaria pelas desapropriações necessárias e também pela obtenção das licenças ambientais.

GE Reports Brasil - Hoje, quais são os principais desafios e gargalos do setor ferroviário brasileiro?

Vicente Abate – Um dos principais desafios é fazer com que o processo de construção e modernização das ferrovias ganhe velocidade para que as melhorias sejam alcançadas mais rapidamente. Outro ponto importante é a obtenção de recursos por meio de financiamentos públicos, privados e de organismos multilaterais, que deveriam acontecer de forma mais efetiva e com valores mais significativos. Se nós tivéssemos um investimento de, no mínimo, 2% do PIB, por exemplo, seria um avanço para o setor ferroviário. Países como China, Rússia e Índia investem entre 5% e 10% de seus PIB’s em infraestrutura de transportes.

GE Reports Brasil - Como a ABIFER contribui para que a indústria ferroviária se mantenha na pauta das discussões sobre infraestrutura no Brasil?

Vicente Abate - A ABIFER tem como missão fomentar o crescimento da indústria ferroviária instalada no país, para atender à demanda crescente do setor, priorizando a produção de equipamentos no Brasil e gerando emprego e renda no país. Por isso, a entidade participa de fóruns no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e em outros Ministérios, além de atuar em conjunto com secretarias estaduais vinculadas ao setor ferroviário. Queremos sensibilizar o governo para a necessidade de aumentar os recursos para os investimentos em infraestrutura de transporte ferroviário, de forma a equilibrar a matriz brasileira de transporte de carga e de passageiros, cujo potencial ainda não é totalmente aproveitado**.

*A ABIFER reúne fabricantes de equipamentos, componentes e materiais ferroviários da indústria brasileira, com a missão de contribuir para o desenvolvimento deste meio transporte no Brasil, de acordo com as necessidades locais.

** O Ministério dos Transportes pretende equilibrar a matriz brasileira de transporte de cargas até 2019. O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), em sua revisão de 2011, prevê que a participação do transporte ferroviário passe, em 2019, de 30% para 40%, enquanto o rodoviário deve cair de 52% para 40%.

Fonte: GE Reports Brasil/ABIFER - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=32721830&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
 
Concessões em infraestrutura devem ser revistas

É bastante provável que o crédito para os projetos fique mais caro
A nova edição do Programa de Investimento em Logística (PIL) prometida pela presidente Dilma Rousseff em seu discurso de posse deverá ser fruto de uma profunda revisão das linhas das concessões já em andamento. É bastante provável que o crédito para os projetos fique mais caro, avalia um interlocutor da presidente. Sem isso, é possível que os projetos encalhem na prateleira. "As condições de mercado mudaram e estamos em outra realidade", diz.

Incumbido de coordenar os programas federais de investimento, o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, indicou que haverá mudanças, mas essas serão limitadas. E prometeu aumentar a atratividade dos projetos para o capital privado. Por outro lado, afirmou que a carência em infraestrutura do País "não é justificativa para fazer investimentos a qualquer preço". Conciliar o custo dos projetos e a pressa em tocar os empreendimentos, disse, será o maior desafio do governo.

Esse dilema aparece, por exemplo, nos bilionários projetos em ferrovias. Eles dificilmente terão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) todo o volume de recursos necessários à sua implantação. Será necessário recorrer aos bancos privados. Esses, porém, já haviam avisado que não poderiam manter as condições prometidas pelo governo na primeira edição do PIL: taxa de juros de longo prazo (TJLP) mais 1,5%. A remuneração fixa precisaria ser maior.

E a falta de crédito é só um dos problemas das ferrovias. Outro é a aparente falta de interessados nos projetos. As construtoras brasileiras, que arremataram as concessões em rodovia, já haviam avisado que não participariam do leilão do primeiro trecho ferroviário, ligando Campinorte (GO) a Lucas do Rio Verde (MT), antes mesmo da operação Lava Jato. Elas discordam da estimativa de investimento fixada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), considerada insuficiente.

Chineses. O governo diz que a saída será buscar investidores internacionais. Apontam os chineses como mais fortes candidatos. Mas, internamente, há um reconhecimento de que essa alternativa pode nunca se concretizar, como já aconteceu com outras promessas de investimento dos orientais. Daí porque há quem defenda um total redesenho do programa, oferecendo taxas de retorno mais elevadas, como forma de atrair investidores. E, após isso, um novo roadshow para vender os projetos aos estrangeiros.

Da mesma forma, as novas concessões em rodovias precisarão oferecer melhores perspectivas de ganho para atrair investidores. Essa discussão não poderá tomar muito tempo, já que a concessão da ponte Rio-Niterói vence em maio.

Outros trechos rodoviários para concessão estão em estudos que serão finalizados este ano. Da mesma forma, há novas ferrovias sendo analisadas - como, por exemplo, uma ligação de 1.200 km entre Lucas do Rio Verde (MT) e o porto naval em Itaituba (PA).

Portos e aeroportos. No caso dos portos, o problema é de outra ordem. Há muitos investidores interessados. Mas uma parte importante do PIL Portos, o arrendamento de áreas em portos públicos cujos contratos já venceram ou estão por vencer, está parada no TCU há mais de um ano.

O processo também é alvo de judicialização. As empresas que já estão instaladas nos portos têm ingressado na Justiça para continuar com suas áreas. A perspectiva de longas discussões faz crescer a avaliação que será preciso redesenhar o programa. Há ainda a intenção de conceder outros aeroportos, como os de Recife, Salvador e Porto Alegre. Isso, porém, ainda precisará ser estudado.

Fonte: O Estado de S. Paulo - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=35977847&id_grupo=1&id_canal=1&p=1
Ministro dos Transportes recebe visita de embaixador chinês Li Jinzhang

O ministro Antonio Carlos Rodrigues se demonstrou muito interessado em dar andamento aos temas previstos na Cooperação Ferroviária
O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, recebeu na última quinta-feira, (08/01), a visita de cortesia do embaixador da China, Li Jinzhang. Um dos principais assuntos abordados foi o andamento do Acordo de Cooperação Brasil-China.

O embaixador Li Jinzhang falou sobre a assinatura do entendimento sobre Cooperação Ferroviária, realizado em julho de 2014 pelo ex-ministro dos Transportes e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma. O termo abre espaço para a participação de empresas chinesas na licitação do trecho 4 da Ferrovia Transcontinental, que ligará Lucas do Rio Verde (MT) a Campinorte (GO). “A China está empenhada em colocar em prática este acordo. O assunto está sendo discutido há bastante tempo e já temos bases sólidas para iniciarmos o processo”, afirmou o embaixador.

Além disso, o documento prevê a elaboração de projetos ferroviários e capacitação de trabalhadores. O ministro Antonio Carlos Rodrigues se demonstrou muito interessado em dar andamento aos temas previstos na Cooperação Ferroviária e afirmou: “Vamos colocar este assunto em nossas pautas de prioridades e tirar este projeto do papel o quanto antes. Trabalharemos para que isso ocorra em breve”.

Fonte: Ministério dos Transportes - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=57116928&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
 
Documentário contará a história da ferrovia em Jundiaí

Cenas de Histórias da Ferrovia serão gravadas no Complexo Fepasa. Documentário é uma adaptação da obra Meu pai foi ferroviário.
Tércio e Maria Angélica receberam Rogério Garcia (Foto: Divulgação)

O Secretario de Cultura, Tércio Marinho, e a diretora do Complexo Fepasa, Maria Angélica Ribeiro, receberam a visita de Rogério Garcia, diretor da produtora Videografica e produtor executivo do projeto “Histórias da Ferrovia”. O documentário contará a história da ferrovia de Jundiaí e será gravado no Complexo Fepasa.

No encontro, Rogério apresentou a proposta do documentário e a viabilidade para a cidade. “Este é um projeto que conta uma parte da história de Jundiaí. É uma oportunidade para os empresários entenderem o quanto é importante investir em cultura, e que esse investimento traz frutos para a divulgação de suas marcas”, explicou o produtor.

O documentário é uma adaptação da obra “Meu pai foi ferroviário”, série de livros organizado por Eusébio Santos, diretor da Associação de Preservação e Memória da Companhia Paulista (APMCP). O projeto quer contar a história da ferrovia por meio de documentos e relatos de 400 familiares de ferroviários. “Esta é uma forma de perpetuar a lembrança da ferrovia e também será uma maneira de romper as fronteiras do território. Quem é de outra cidade ou até de outro País poderá conhecer o Complexo Fepasa através do filme”, comenta Maria Angélica.

O projeto está na fase de aprovação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e aguarda o registro da obra na Biblioteca Nacional, para então os produtores começarem a captação de verba e a gravação.

Fonte: Globo.com - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=14069136&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Mário Bandeira vai deixar presidência da CPTM

Bandeira estava entre os indiciados no inquérito que investigou o cartel que, segundo a PF, operou nos governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin
Caio do Valle, do Estadão Conteúdo

São Paulo - O atual presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, na manhã desta quinta feira, 8, que vai deixar o cargo, ocupado por ele desde 2011.

Bandeira teve seu nome envolvido nas denúncias de formação de cartel do setor metroferroviário e em dezembro foi indiciado criminalmente pela Polícia Federal por fraude em licitação da CPTM.

Bandeira estava entre os 33 indiciados no inquérito que investigou o cartel que, segundo a PF, operou em São Paulo entre 1998 e 2008, nos governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.

Além dele, foi indiciado também o diretor de operações da companhia, José Luiz Lavorente. Eles foram os únicos servidores públicos que constam da lista de indiciados, entre doleiros, empresários e executivos das multinacionais que teriam participado de conluio para obtenção de contratos no Metrô e na CPTM. Bandeira nega a prática de irregularidades e envolvimento com as empresas investigadas.

Em dezembro, o governador Geraldo Alckmin saiu em defesa de Bandeira e disse que era preciso analisar o caso com cuidado.

O novo secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, substitui a partir desta quinta-feira Jurandir Fernandes, que estava havia quatro anos à frente da secretaria.

O presidente do Metrô, Luiz Antônio Carvalho Pacheco, não quis falar com os repórteres após a cerimônia de posse de Pelissioni. Ele afirmou que não tinha nada a dizer e a assessoria de imprensa do Metrô tentou restringir a aproximação dos repórteres de Pacheco.

Na quarta-feira, 7, Pelissioni disse ao Estadão que ainda discutirá com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a situação da gerência das duas empresas e que não havia ainda definição sobre o assunto.

Fonte: Revista Exame.com - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=83232397&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Indústria ferroviária supera expectativas

Segundo os diretores do SIMEFRE a indústria ferroviária brasileira continua investindo fortemente em toda a sua cadeia produtiva
O ano de 2014 foi um ano atípico em função da realização da Copa do Mundo e das eleições no País, eventos que, de certa forma, impactaram as atividades da indústria. Ainda assim, a indústria ferroviária teve um desempenho além das expectativas.

Carga - Segundo Vicente Abate, presidente da ABIFER e diretor do SIMEFRE, os volumes de vagões de carga superaram as previsões mais otimistas. Até outubro foram entregues 4.067 vagões e prevê-se um fechamento do ano em 4.500 vagões contra uma previsão de 3.500, representando um aumento de 28%. Comparado com 2013, o volume quase que dobrou, tendo em vista a base de comparação muito baixa, de 2.280 vagões.

Nas locomotivas, o desempenho foi acima do esperado, porém com um volume ainda muito baixo. Até outubro foram entregues 52 locomotivas, prevendo-se um total de 80 no ano, 33% acima da previsão de 60 locomotivas. Em relação a 2013 (83 locomotivas), o volume foi mantido.

Passageiros - O mercado de carros de passageiros também foi positivo, explica o vice-presidente do SIMEFRE Luiz Fernando Ferrari. Foram entregues 320 carros até outubro, com previsão de fechar o ano em 394, superando em 23% a previsão de 320 carros para 2014. Comparado a 2013, o aumento será de 80% em relação ao volume de 219 carros.

Via Permanente - O setor de materiais para Via Permanente teve um ano forte de fornecimento em função de compras governamentais para ferrovias de carga, bem como pelos investimentos da VALE na E. F. Carajás (renovação e duplicação da via) e da renovação de vias na E.F.V.M., VLI e MRS, cujos volumes serão mantidos para 2015.

Serviços - A indústria continua executando serviços de reparação e modernização de vagões, locomotivas e carros de passageiros, destacando-se um volume de 102 carros modernizados entregues à CMSP (Companhia do Metropolitano de São Paulo) dentro do programa de modernização da frota antiga das Linhas 1 e 3, que continuará no mesmo ritmo em 2015.

Exportações - As exportações de vagões e locomotivas em 2014 se mantiveram em volumes muito baixos, de 10 vagões (1 vagão em 2013) e 3 locomotivas (13 locomotivas em 2013). Já as exportações de carros de passageiros cresceram para 60 carros, contra os 20 em 2013. Os fabricantes de rodas, grampos de fixação e peças fundidas de truque e engate exportaram altos volumes em 2014.

Investimentos e Faturamento

Segundo os diretores do SIMEFRE a indústria ferroviária brasileira continua investindo fortemente em toda a sua cadeia produtiva, tanto na aplicação de tecnologia de ponta e no treinamento de sua mão de obra, quanto na expansão e modernização de suas fábricas e na construção de novas. Os investimentos previstos para 2014/2016 situam-se entre R$ 400 e R$ 600 milhões. A inovação tecnológica contida em todos os seus produtos tem colaborado para aumentar a produtividade e a competitividade de seus clientes.

"Esperamos fechar 2014 com um faturamento total de aproximadamente R$ 5,6 bilhões, com aumento de 24% em relação a 2013, que fechou em R$ 4,5 bilhões. Os volumes adicionais de veículos entregues foram responsáveis pelo crescimento acima do previsto", diz Abate.

Incentivos

O governo manteve os incentivos já concedidos anteriormente, como Desoneração da Folha de Pagamentos, PSI do BNDES e REINTEGRA. Entretanto, não se espera a manutenção dos financiamentos em condições tão competitivas para 2015. No setor de carga, espera-se que o Governo Federal implemente o Programa de Renovação da Frota de Vagões e Locomotivas, que dará sustentabilidade aos fabricantes destes veículos ao longo dos próximos dez anos.

Quanto à competitividade da indústria nacional, explica Ferrari, é importante que o setor tenha isonomia tributária em relação à indústria estrangeira, de qualquer país. "A indústria ferroviária instalada no Brasil é competitiva. Há, entretanto, outras variáveis que têm que ser levadas em consideração, como a valorização excessiva do Real e a instabilidade na flutuação do câmbio".

Ele explica que o País precisa aumentar sua produtividade, que depende em parte da própria indústria, e ela já está trabalhando neste sentido. Passa também por outras questões, como melhorias na infraestrutura de transporte e na burocracia excessiva.

2015
As previsões de elevados investimentos por parte das concessionárias ferroviárias de carga, assim como os esforços dos governos para melhoria da mobilidade urbana, continuam no foco para os próximos anos, ainda que se preveja um ano de mudanças em 2015, principalmente na área econômica.

A indústria ferroviária acredita nos resultados positivos destas mudanças e continua otimista, garante Vicente Abate. "Dessa forma, estimamos para 2015 uma produção e entrega de cerca de 4.000 vagões (75 para exportação), 90 locomotivas (10 para exportação) e 420 carros de passageiros (90 para exportação), levando a um faturamento ligeiramente superior ao de 2014".

Fonte: AZM Comunicações e Eventos/ABIFER - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=6044401&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Secretário promete multa pesada à Supervia após acidente

Técnicos da Agetransp vão investigar causas do acidente. Acidente foi gravíssimo e a falha inadmissível, diz secretário.
O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, afirmou que a Supervia será multada após o acidente que feriu pelo 229 pessoas pessoas na noite desta segunda-feira (5). A informação foi antecipada no Bom Dia Rio.

"O acidente é gravíssimo e a falha é inadmissível.Não pode acontecer. Técnicos da Agetransp foram ao local para recolher materiais e investigar de forma independente o que aconteceu", afirmou Osório. Segundo ele, é necessário investigar exatamente o que causou o acidente. Um trem que vinha no sentido Baixada bateu em outro que estava parado em uma estação de Mesquita.

"Temos que ver se foi uma falha individual, coletiva ou uma soma de fatores. Temos dados que registram toda a viagem, assim como a sinalização e o funcionamento da torre de controle da supervia. Vamos ouvir o maquinista e o passageiro", prometeu Osório.

Osório reconheceu que os trens envolvidos no acidente são muito antigos: o que vinha no sentido Baixada havia sido reformado há três anos. O secretário prometeu renovar a frota. "53 novos trens chegarão até o final de 2015", finalizou.

O acidente aconteceu por volta das 20h20, desta segunda-feira (5). Inicialmente os bombeiros informaram que atenderam 140 pessoas, mas posteriormente o hospital que recebeu o maior número de feridos, o Hospital Geral de Nova Iguaçu, relatou que atendeu 158 pessoas. Às 11h40 desta terça, a Secretaria Estadual de Saúde informou que suas unidades atenderam 71 pacientes, totalizando 229 feridos.

Segundo a Supervia, uma composição bateu na traseira de outra que estava parada na altura da estação Presidente Juscelino, em Mesquita, na Baixada Fluminense. A circulação foi suspensa no ramal.

Soldados do Corpo de Bombeiros do Catete, na Zona Sul do Rio, de Parada de Lucas, no Subúrbio, e de Nova Iguaçu, Nilópolis e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, atuaram no socorro às vítimas.

Os feridos foram levados para quatro principais unidades de saúde: Hospital da Posse, em Nova Iguaçu; Albert Schweitzer, em Realengo; Getúlio Vargas, na Penha; e Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias. Segundo o secretário de Transportes, Carlos Osório, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região também prestou apoio no socorro às vítimas.

Em nota, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) informou, que os técnicos voltaram nesta terça ao local da colisão e as oficinas da Supervia para continuarem as investigações.

Vai ser avaliado o cumprimento do plano de contingência para atendimento dos feridos e do plano de contingência integrado para usuários que não puderam seguir viagem por causa da interrupção da operação no ramal Japeri. Também vão ser investigadas as condições de manutenção, conservação e operação de todos os sistemas e equipamentos envolvidos, assim como as comunicações operacionais e registros de eventos dos trens.

Tráfego normalizado de manhã
Após o acidente entre dois trens no ramal Japeri da Supervia na noite da segunda-feira (5), a circulação das composições, que ocorria de forma parcial no início da manhã desta terça-feira (6), foi normalizada por volta das 7h. No começo da manhã, passageiros aguardavam os trens na estação de Presidente Juscelino, em Mesquita, na Baixada Fluminense, onde ocorreu o acidente.

De acordo com o Hospital Geral de Nova Iguaçu, dos 129 feridos que deram entrada na unidade na noite desta segunda (6), 47 tinham sido liberados por volta das 2h da madrugada, cerca de 60 aguardavam liberação e os demais passavam por exames.

Ainda nesta manhã, técnicos da SuperVia trabalhavam para liberar um dos trilhos, já que apenas um estava operando por volta do mesmo horário. Para que os trens circulassem em ambas as direções, os técnicos precisavam parar as composições próximo da estação onde ocorreu o acidente para passar uma composição de cada vez pelo trilho que está operando.

Passageiros relatam assalto
Passageiros que ficaram feridos na colisão entre dois trens em Mesquita, Baixada Fluminense, na noite de segunda-feira (5), relataram roubos dos pertences logo após o acidente. Como mostrou o Bom Dia Rio nesta terça-feira (6), uma das vítimas contou que criminosos pularam grades e roubaram os acidentados antes mesmo da chegada das equipes de resgate ao local.

(Foto: Daniel Silveira/G1)

Fonte: Do G1 Rio - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=28096403&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Choque de trens no Rio deixa dezenas de passageiros feridos

A SuperVia distribui nota em que informou que um trem que seguia da Central do Brasil para Japeri abalroou outra composição que se encontrava na Estação Juscelino
O choque de dois trens da SuperVia deixou dezenas de pessoas feridas na noite desta segunda-feira (5) e interrompeu a circulação de trens no Ramal de Japeri. O acidente aconteceu por volta das 20h30 na Estação Juscelino, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Pelo menos 90 pessoas ficaram feridas. A circulação foi suspensa no ramal.

Um acidente entre dois trens no ramal Japeri da Supervia pelo menos 90 feridos, por volta das 20h20, na noite desta segunda-feira (5). Segundo a concessionária, uma composição bateu na traseira de outra que estava parada na altura da estação Presidente Juscelino, em Mesquita, na Baixada Fluminense. A circulação foi suspensa no ramal.

Um acidente entre dois trens no ramal Japeri da Supervia pelo menos 90 feridos, por volta das 20h20, na noite desta segunda-feira (5). Segundo a concessionária, uma composição bateu na traseira de outra que estava parada na altura da estação Presidente Juscelino, em Mesquita, na Baixada Fluminense. A circulação foi suspensa no ramal.

Equipes do Corpo de Bombeiros de vários quartéis da região estão no local  fazendo o resgate das vítimas, grande parte com ferimentos leves. A maioria delas está sendo levada de ambulância para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas.

A SuperVia distribui nota em que informa que "um trem que seguia da Central do Brasil para Japeri abalroou outra composição que se encontrava na Estação Juscelino. O Corpo de Bombeiros e o Grupamento de Polícia Ferroviária (GPFer) foram imediatamente acionados para prestar o atendimento necessário”.

De acordo com a nota, “técnicos da SuperVia estão no local para apurar as causas do incidente e dar a assistência necessária aos passageiros. Devido a essa ocorrência, a circulação no ramal Japeri encontra-se suspensa”. Ainda não há previsão sobre a liberação do ramal nem para a conclusão dos trabalhos de resgate aos feridos.

Fonte: Agência Brasil - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=17132413&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Técnicos para Dnit e Valec serão escolhidos pelo ministro dos Transportes

Pretendo indicar técnicos para assumir a gestão de Dnit e da Valec
Brasília - O novo ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, tomou posse nesta segunda-feira, 5, Brasília prometendo ampliar os investimentos em ferrovias e nomear técnicos para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Valec.

Pretendo indicar técnicos para assumir a gestão de Dnit e da Valec, afirmou o ministro a uma plateia que reuniu antigos faxinados da pasta. Acompanhado de líderes do PR, o ex-senador pelo PR paulista fez um curto discurso de seis minutos, onde destacou seu envolvimento com o setor de transporte na década de 90, quando participou do Conselho Administrativo do Metrô de São Paulo, e agradeceu a atuação de seu antecessor, Paulo Sérgio Passos.

Espero ampliar esse trabalho que tem conseguido alçar o Brasil a um novo patamar logístico, declarou.

Rodrigues falou em melhorar as condições para a distribuição da produção nacional e mencionou números atingidos até então pela pasta através do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, como os 5 mil quilômetros de rodovias sob concessão no governo Dilma Rousseff. Somados ao do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chega a 8.600 quilômetros. Antecipo que darei continuidade a concessões de estradas, ressaltou.

Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) é suplente da senadora Marta Suplicy (PT-SP) e ocupou o cargo durante os dois anos em que a petista esteve à frente do Ministério da Cultura. O ex-senador fez uma deferência especial ao presidente nacional da sigla, senador Alfredo Nascimento (AM). Sei o quanto você foi importante para o ministério, disse o novo ministro. Nascimento deixou a pasta em 2011 após denúncias sobre suposto esquema de superfaturamento em obras.

Quase 20 parlamentares compareceram à posse, a maioria da bancada do PR. Os candidatos à presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fizeram questão de marcar presença.

Ao fim da cerimônia, o novo ministro não respondeu a nenhuma pergunta dos jornalistas. Questionado se o suposto envolvimento das maiores empreiteiras do País no esquema investigado na Operação Lava Jato pode gerar preocupação, Rodrigues desconversou. Eu não estou preocupado com nada. Vou me dedicar muito à continuidade do governo. Meu lema é trabalho, limitou-se a responder.

Fonte: Estado de S. Paulo - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=10773732&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Vagões descarrilam e caem de 50 metros em Jaguariúna

Ninguém ficou ferido com a queda da carga de milho que tinha como destino Paulínia
Oito vagões de trem descarrilaram caindo de uma altura de 50 metros em Jaguariúna. O acidente aconteceu por volta das 17h desta segunda-feira (05). Ninguém ficou ferido. A carga de milho tinha como destino Paulínia. Segundo depoimento a Polícia Militar, o maquinista do trem disse que acionou o freio de emergência e após a locomotiva parar notou que os últimos 8 vagões saíram do trilho caindo de uma ponta no bairro Roseira de Cima.

A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) ressaltou, em nota, que composição ferroviária tinha ao todo 46 vagões e duas locomotivas. Segundo a nota, 'equipes da FCA trabalham para liberar uma estrada interditada após o ocorrido e retirar as cargas do local. Os profissionais também estão executando as reparações necessárias para restabelecer o tráfego ferroviário. As causas da ocorrência estão sendo apuradas por uma comissão de técnicos'.

Fonte: Correio Popular - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=35264792&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Ferrovia Norte/Sul continua sem engrenar

Em operação apenas o trecho Tocantins ao Maranhão
Inaugurado em 2010 pelo Presidente Lula e em 2014 pela Presidente Dilma, o trecho de Palmas TO a Anápolis GO está há um ano sem uso, enquanto o trecho Palmas TO ao Maranhão está sendo utilizado no transporte de minérios e grãos.

Este trecho sem uso, que tem um total de 855 km até Anápolis GO foi contratado em 2008 com intenção de conectá-la com o restante do país.

A VALEC, responsável pela sua construção e administração não conseguiu terminar a sua parte inviabilizando a passagem dos trens, o que poderá ocorrer ainda neste mês de janeiro de 2015, mas, para que isto ocorra terá que contratar empresa para conservação do trecho e a concorrência marcada para novembro de 2014 foi adiada.

Deve-se ressaltar que as duas inaugurações ocorreram em anos eleitorais e como não foram concluídas, partes dos trechos se deterioraram e nenhum trem passou pelos trilhos.

Trilhos chineses

A Pangnang é a mesma empresa que forneceu os trilhos anteriores e de acordo com relatórios que Folha teve acesso junto ao Ministério dos Transportes, estes trilhos não oferecem garantias de qualidades. A Pangnang tem a empresa brasileira RMC e de acordo com o relatório não apresentava patrimônio compatível na época, inclusive operava em endereço residencial e só depois se mudou para novo endereço comercial.

Nesta ocasião a Polícia Federal realizou uma operação sob suspeita de corrupção e desvio de R$ 100 milhões, inclusive com a prisão temporária do ex-presidente da VALEC, José Francisco das Neves (Juquinha). As investigações ainda não fora concluídas.

Em 2014 a VALEC fez uma compra salgada de trilhos e transporte dos mesmos por R$ 440 milhões, quando a previsão destes gastos em 2012 era de apenas R$ 300 milhões. A empresa alegou alta do dólar.

Para a Folha a VALEC disse que a empresa não tem mais restrições fiscais que impeçam a passagens dos trens, porém, tem que ter a empresa contratada para dar garantia de trafegabilidade na via.

De acordo com a estatal já existe uma empresa interessada na operação deste segundo trecho, que é a VLI Logísta, a mesma que já opera o trecho em uso que vai de Palmas ao Maranhão.

Perto de completar três décadas de construção, a ferrovia está longe de cumprir o seu objetivo: a integração ferroviária do país. A previsão é de que isto ocorra em dezembro de 2015.

Sem o funcionamento pleno da ferrovia, fica inviabilizado o transporte de cargas do Centro Oeste, pois, precisarão percorrer mais de 2.000 km até os portos marítimos em caminhões. Com isto o frete no país fica até o dobro de países concorrentes como Argentina e Estados Unidos.

Fonte: Surgiu - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=79610317