terça-feira, 25 de novembro de 2014

Cosan Logística investirá até R$ 9 bi em expansão nos próximos 10 anos

O negócio de logística é, definitivamente, o que tem maior potencial de crescimento.
O presidente da Cosan Logística, Júlio Fontana, afirmou que a companhia vai investir entre R$ 7 bilhões e R$ 9 bilhões nos próximos dez anos para expansão de capacidade. Esse valor, conforme o executivo, está dividido em R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões em vias permanentes e R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões em material rodante.

O aporte desses valores, porém, está condicionado à concretização da fusão entre a Rumo e a ALL, que está em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

De acordo com o presidente da Cosan, Marcos Lutz, o investimento em material rodante é de execução mais fácil, de forma que a maior parte dos aportes planejados deve ter sido executada nos primeiros cinco anos. Já a aplicação de recursos em vias permanentes é um pouco mais complexa, de forma que a maior parte deve ser executada no médio prazo.

“O que buscamos é conquistar a qualidade projetada para esses equipamentos e isso será feito nos primeiros cinco anos”, afirmou, em apresentação para analistas e investidores em Nova York.

Questionado por um analista sobre o fato de a ALL não ter gerado caixa nos últimos sete anos e o que poderá ser feito para reverter esse quadro, o executivo destacou que reduzir o custo de capital é um dos maiores desafios. “Acredito que a infraestrutura ferroviária é de capital intensivo. É preciso reduzir o custo de capital, não evitá-lo”, comentou.

Para Lutz, a existência no país de linhas de financiamento subsidiadas, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), representa uma oportunidade “fantástica”. “Há subsídio para esse tipo de investimento e é preciso fazer uso disso. Eles [ALL] tentaram fazer o melhor trabalho, mas sem a qualidade de ativo requerida”, disse.

Risco

O negócio de logística da Cosan é o que apresenta maior potencial de crescimento e, paralelamente, mais riscos. A afirmação foi feita pelo presidente Marcos Lutz e pelo diretor vice-presidente de finanças e de relações com investidores Marcelo Martins.

“O negócio de logística é, definitivamente, o que tem maior potencial de crescimento. Ele está perto de uma grande recuperação [turnaround]. E as grandes oportunidades trazem riscos junto”, afirmam.

Segundo a administração da empresa, o Brasil não possui um sistema eficiente de transporte por meio dos rios, e as ferrovias se mostram rentáveis. “Estamos investindo muito dinheiro nisso. Temos oportunidades muito relevantes a longo prazo, começando pelo próximo ano.”

Capital

A Cosan, que se encontra em meio ao processo de reestruturação do grupo, afirmou ainda que não planeja fazer nenhum aumento de capital. De acordo com Lutz, a Cosan estará aberta para fazer parcerias estratégicas. “Será uma das coisas a se fazer.”

Segundo o executivo, a Cosan busca consolidar as suas bases com a reestruturação, fazer com que cada área de negócios seja mais focada e eficiente.

“Nós acreditamos que cada área pode ser mais independente, focada nos resultados. Nosso portfólio atual é o mais resiliente que já tivemos”, afirmou o presidente. “Esclarecemos que a Cosan Limited (CZZ) não será uma empresa de private equity. Somos operacionais e vamos continuar focados nisso”, completa.

Fonte: Valor Econômico - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=28789555&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
 
Por transtornos com VLT, governador e secretário são acionados na Justiça

MPF e MPE-MT entraram com ação contra Silval, Maurício e empreiteiras. Indenização no valor de R$ 148 milhões deve ser paga com verba pessoal.
Por Pollyana Araújo | Foto: Edson Rodrigues/Secopa

Uma ação do Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPE) pede que o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), o secretário extraordinário da Copa, Maurício Guimarães, e as empresas responsáveis pela instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, paguem indenização, a título de danos morais coletivos, pelos transtornos causados à população diante da demora na conclusão da obra do metrô de superfície. A ação foi protocolada nesta terça-feira (18) na 1ª Vara da Justiça Federal.

Por meio de assessoria, Silval e Maurício informaram que só irão se pronunciar sobre o assunto quando forem notificados pela Justiça.

O MPF e MPE querem que eles paguem indenização de no valor de R$ 148 milhões por terem iniciado uma obra para Copa do Mundo sabendo que ela não ficaria pronta a tempo para o evento esportivo. Desde o início, quando o VLT foi escolhido em detrimento do Bus Rapid Transit (BRT) [ônibus que circulam em corredores exclusivos] já se tinha o conhecimento de que não ficaria pronto para a Copa, conforme o promotor de Justiça, Clóvis de Almeida Júnior. "Poderiam construir o VLT, mas não com essa promessa de que seria para a Copa", afirmou.

A principal falha foi a escolha do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para a contratação das empresas para colocar o projeto em prática, conforme o promotor e a procuradora da República, Bianca Britto de Araujo. "Foi inadequada a escolha do RDC, uma vez que a obra não ficaria pronta em 2014 para a Copa", disse a procuradora. A previsão de conclusão do VLT, como o governo tem anunciado, é dezembro de 2015. Mas, inicialmente, pelo contrato firmado com as empresas, a obra deveria ter sido entregue em março deste ano.

Na ação, eles pontuaram que a troca do modal de transporte se deu de forma criminosa. "Mudou-se a espécie de modal de transporte aos '45 rninutos do segundo tempo' e, born que se frise, tal mudança deu-se de forma criminosa".

A intenção do pedido é fazer com que os gestores e o consórcio VLT que assumiu o risco de executar uma obra de grande proporção dentro de um prazo curto arque com os danos causados aos moradores. "Todos estavam cientes de que a obra não ficaria pronta para a Copa. Essa ação deve ter efeito punitivo e preventivo para que outros não façam o mesmo", pontuou a procuradora.

A indenização requerida corresponde a 5% do valor do contrato para implantação do VLT, de R$ 1,4 bilhão. O dinheiro deve ser destinado ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos para investimentos em projetos em benefício da população cuiabana e várzea-grandense.

Durante o andamento da obra VLT, antes da Copa, a procuradora e o promotor informaram que o governo foi avisado por várias vezes sobre os atrasos e inviabilidade de executar o projeto no prazo de dois anos. Para a instalação dos trilhos, mais de 800 imóveis foram desapropriados. Algumas desapropriações ainda devem ser feitas.

No mesmo dia em que a ação foi protocolada na Justiça, o governador pediu desculpas à população pelos transtornos enfrentados durante a construção da trincheira Jurumirim, na Avenida Miguel Sutil, na capital.

Fonte: Do G1 MT - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=70677310&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Burocracia trava obra do metrô

Transferência de trabalhadores da CBTU para Metrominas fere lei, diz Ministério das Cidades
Por Bárbara

Uma das grandes promessas para a melhoria do transporte público em Belo Horizonte é a ampliação da atual Linha 1 do metrô da capital e a criação das Linhas 2 e 3. Ainda que a passos lentos, as duas primeiras já tiveram projeto executivo aprovado, mas podem não sair do papel tão cedo por causa de um entrave trabalhista. Assim como em outros Estados, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) está transferindo os metrôs para governos estaduais e municipais, mas só será possível continuar a expansão quando a Metrominas assumir completamente o serviço.

De acordo com a assessoria do Ministério das Cidades, para que o processo seja concluído, deverá haver transferência tanto dos ativos (bens e patrimônio) quanto dos atuais funcionários. A pasta alega que, como a Metrominas não tem plano para absorver os funcionários, o processo não foi concluído. Pela atual proposta, apenas o patrimônio da empresa estaria incluído na mudança, ferindo a Lei 8.639/93, que prevê a transferência completa – tanto ativos quanto de pessoal – das unidades da CBTU para governos locais.

Além disso, de acordo com a advogada Térsia Brito, os empregados transferidos em casos de sucessão de empresas terão que seguir a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) de sucessão, e o sucessor responde pelos direitos trabalhistas dos empregados já existentes.

“Configura-se uma sucessão entre empresas quando há a continuidade de exploração do negócio. Nesse caso, elas vão fazer o mesmo tipo de serviço, que é o transporte, configurando-se a sucessão. Então, tem que haver transferência”, explica Térsia, especialista na área do direito cível.

Modelos. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (Setop-MG) informou que reformas, ampliação e construção das Linhas 1 e 2 dependem de autorização do Ministério das Cidades, bem como a assinatura do convênio que transfere os bens patrimoniais, administrativos e operacionais da CBTU para a Metrominas.

Ainda segundo a pasta, o governo estadual aguarda posicionamento da União sobre termo de delegação e transferência encaminhado no ano passado.

O Ministério das Cidades declarou que a forma legal da transferência está sendo decidida. Em nota, o órgão cita como exemplo os Estados Bahia e Ceará, que fizeram a transferência – inclusive de funcionários – para os órgãos estaduais e já operam metrôs.

Cronograma

Conclusão. Em agosto, quando o metrô da capital fez 24 anos, a reportagem de O TEMPO mostrou que, se o cronograma de obras for mantido, a expansão deve terminar em cinco anos.

Saiba mais sobre o sistema

Linha 1. Em operação, vai da Estação Vilarinho, na região Norte da capital, à Eldorado, em Contagem, na região metropolitana. Novo projeto prevê reforma e ampliação, com criação de duas estações: Nova Suissa, na região Oeste, e Novo Eldorado, em Contagem.

Linha 2. O projeto executivo, que prevê 10,5 km, foi concluído, mas as obras estão paradas há dez anos. O leito de passagem dos trilhos foi construído, e terraplenagem e desapropriações foram iniciadas. O projeto prevê sete novas estações entre os bairros Nova Suissa e o Barreiro.

Linha 3. Subterrânea, é a mais complexa. Ainda nem teve o projeto executivo aprovado. Foram feitos estudos e sondagens. A Caixa Econômica Federal aguarda adequações do projeto, para liberar os recursos. Serão 4,5 km de extensão, entre os bairros Lagoinha, na região Noroeste, e Savassi, na região Centro-Sul, passando pelo centro, com seis estações no total.

Valor. Foram pleiteados R$ 2,4 bilhões para a obra da Linha 3. Em abril do ano passado, o Estado assinou com a União termo para a transferência de R$ 52 milhões para projetos de engenharia das três linhas – R$ 28 milhões já foram liberados.

Fonte: Super Notícia - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=65882373&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
VLI bate recorde de transporte de combustível

A VLI se preparou para atender o crescimento das novas bases de combustíveis de Porto Nacional, no Tocantins, inauguradas no início do ano.
A VLI, empresa especializada em operações logísticas que integram atividades de ferrovias, portos e terminais, alcançou no mês de outubro o recorde de transporte de combustível no Corredor Centro-Norte. Foram transportadas 92,4 mil toneladas.

Segundo a VLI, o número supera o alcançado em agosto, quando foram movimentadas 84,3 mil toneladas do produto no corredor Centro-Norte— Ferrovia Norte-Sul (FNS), controlada pela VLI, e Estrada de Ferro Carajás (EFC), da Vale.

“A VLI se preparou para atender o crescimento das novas bases de combustíveis de Porto Nacional, no Tocantins, inauguradas no início do ano. Entre 2012 e 2014, ampliamos a nossa frota de vagões para esse produto com a aquisição de 181 novas unidades”, comenta Fabiano Rezende, gerente do Corredor Centro-Norte da VLI.

Para que o volume fosse transportado, foram necessários 1.095 vagões divididos em 27 trens. Os combustíveis são transportados de São Luís, no Maranhão, para outros dois destinos além de Porto Nacional: Açailândia (MA) e Marabá, no Pará. O transporte é feito pela EFC, por meio de contrato com a Vale.

Fonte: Revista Ferroviária - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=17954205 
 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Prefeitos ameaçam parar obra da Transnordestina


APPM acusa empresa responsável por débito de R$ 16 milhões de ISS a 15 municípios piauienses.
Por João Magalhães - Jornal O Dia

Prefeitos de 15 cidades piauienses ameaçam embargar a obra da ferrovia Transnordestina se a empresa responsável pela execução da obra não cumprir os compromissos com os municípios por onde os trilhos irão passar. Segundo a Associação Piauiense de Municípios (APPM), a empresa responsável pela obra, Civilport, não tem repassado às prefeituras o Imposto Sobre Serviços (ISS), avaliado em R$ 16 milhões.

A empresa já teria recebido cerca de 60% dos recursos do Governo Federal, segundo o presidente da APPM, Arinaldo Leal (PSB), os prefeitos procuraram a entidade para tentar alcançar uma solução para o problema. Os impostos causados pela obra devem ajudar os municípios enfrentarem os transtornos causados com a queda nos repasses constitucionais.

O presidente da APPM, Arinaldo Leal, reunido com alguns prefeitos prejudicados

Além da falta de pagamentos do ISS, os prefeitos alegam que o transporte de cargas pesadas tem causado estragos nas estradas e a empresa não tem realizado a manutenção dos trechos comprometidos pela passagem das máquinas. Outra irregularidade apontada por Arinaldo Leal é que a Civilport, que possui sede no Rio de Janeiro, tinha assumido o compromisso de contratar trabalhadores da região e acabou terceirizando muitos serviços.

As empresas terceirizadas têm se instalado nas cidades, alugado imóveis e efetuado compras no comércio local, mas não vêm cumprindo com os pagamentos. “Por conta disso, vamos nos sentar com os prefeitos, elaborar um documento e encaminhar para a direção da empresa. Acreditamos que a paralisação da obra pode trazer prejuízos para todos, então a empresa tem interesse em corrigir as irregularidades” – confirmou o presidente.

A Transnordestina é de responsabilidade da Companhia Siderúrgica Nacional. A parte da construção que enfrenta problemas tem 179 km e passa pelas cidades de Pavussú, Elizeu Martins, Rio Grande do Piauí, Itaueira, Flores, São josé do Peixe, São Miguel do Fidalgo, Simplício Mendes, Paes Landim, Bela Vista, Nova Santa Rita, Campo Alegre do Fidalgo, São Francisco do Assis, Pajeú e Ribeira do Piauí.

A equipe de reportagem de O DIA tentou contato com a sede da empresa, mas os telefones não foram atendidos.

Fonte: Jornal O Dia - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=75667487 
 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

NOTA DE FALECIMENTO



É com grande pesar que informamos o falecimento de nosso companheiro de trabalho, Ademar Fernandes Coutinho (13/11/2014) - CBTU, João Pessoa.

Apesar de já ser um senhor que planejava sua aposentadoria, Seu Ademar completaria uma década de serviços prestados a CBTU no dia 01 de Fevereiro do próximo ano!
Entrou na empresa como Manobrador e estava readaptado de função como Agente de Estação, atuando na bilheteria.

Mais um dia de luto para a classe ferroviária.

PS:
Por ser divorciado e morar só aqui em João Pessoa e com a família em outros estados, a CBTU/JOP e o SINTEFEP estão tendo muitas dificuldades em localizar alguém da família para fazer a liberação do corpo que ainda encontra-se no hospital.

Estamos contando com o empenho de todos, mas infelizmente nenhum dependente era beneficiário do seguro de vida e ninguém tinha contato com seus familiares.

Caso conheçam algum familiar do Seu Ademar Fernandes Coutinho, favor entrar em contato com o SINTEFEP.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

O caminho de volta do projeto do trem-bala


Resta saber se desta vez o governo saberá dar continuidade ao que começou como mais um projeto que ecoa alto dos palanques
Editorial do Jornal Correio Popular de Campinas

Quando já não restavam muitas esperanças de que finalmente o governo federal cumpriria o propósito de implantar um trem de alta velocidade ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, eis que a presidente Dilma Rousseff se manifesta ainda interessada no projeto, que foi uma das cobranças da campanha eleitoral. Gestado há oito anos e usado abertamente como mote político desde o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o programa recebeu amplo apoio para sua implantação, mas uma condução desastrada levou à suspensão de três leilões, ao desinteresse de investidores e à incongruência de detalhes técnicos que comprometeu até mesmo os estudos realizados, que precisam ser novamente contratados e refeitos (Correio Popular, 30/10, A7).

Não restam dúvidas que o potencial das regiões metropolitanas de Campinas, São Paulo e o Rio de Janeiro justificaria todas as atenções e investimentos que coubessem para garantir a infraestrutura necessária para sustentar o crescimento econômico que, em essência, é a locomotiva da economia brasileira. Concentrando alta fatia do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o polo é indiscutível força de ação, e enfrenta a iminência de um colapso em mobilidade urbana. Todo esforço para promover a integração com meios de transporte rápidos, econômicos e eficientes é festivamente recebido.

Ainda assim, resta um tanto de ceticismo diante da possibilidade de novamente o processo voltar a andar e haver a licitação para estudos de viabilidade já em 2015. O próprio governo se desautoriza pela hesitação e pelo discurso evasivo, sem nunca se desvencilhar o caráter político-eleitoral da proposta. Desta vez, será preciso um pouco mais de objetividade e clareza para que a ideia tenha alguma chance de vingar através da atração de investidores. O principal impasse começa no orçamento do trem, que o governo estimava em R$ 34 bilhões há dois anos, quando as empresas calculavam um mínimo de R$ 50 bilhões.

Diante da insegurança da proposta, da dificuldade de estabelecer metas e prazos, além do sempre presente discurso em períodos eleitorais, a perspectiva nunca abandonada é que o trem de alta velocidade um diapossa trilhar os caminhos da macrometrópole de Campinas-São Paulo, incorporado a outros projetos alternativos. Resta saber se desta vez o governo saberá dar continuidade ao que começou como mais um projeto que ecoa alto dos palanques, mas não reverbera nos caminhos das providências necessárias.

Fonte: Correio Popular de Campinas - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=59794740&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
 

ALL tem lucro 55% menor no terceiro trimestre


Companhia encerrou terceiro trimestre com dívida líquida de 4,618 bilhões de reais
São Paulo - A operadora logística ALL teve lucro líquido de 37,6 milhões de reais no terceiro trimestre, uma queda de 55,5 por cento sobre o resultado positivo obtido um ano antes.

A companhia informou ainda que elevou sua previsão de investimento em operações ferroviárias neste ano de 800 milhões para entre 900 milhões e 950 milhões de reais, "refletindo investimentos extraordinários adicionais ao nosso capex orgânico recorrente", afirmou a empresa.

A ALL já havia divulgado na semana passada geração de caixa praticamente estável no terceiro trimestre, avançando 0,9 por cento sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do mesmo período do ano passado. Enquanto o Ebitda consolidado foi de 508 milhões de reais, a margem recuou de 53,4 para 51,2 por cento.

Também na semana passada, a empresa tinha afirmado que era difícil prever condições de demanda de transporte de commodities agrícolas, diante do baixo preço internacional.

Já no segmento de cargas industriais, a companhia reafirmou no balanço que espera um cenário "mais regular das exportações de etanol e as contribuições positivas dos volumes da (unidade) Brado e Eldorado". A receita líquida da ALL somou 992,2 milhões de reais no terceiro trimestre, avanço de 5,2 por cento sobre um ano antes. As operações ferroviárias foram responsáveis por faturamento de 860,9 milhões de reais, expansão de 7,6 por cento na base anual.

A ALL encerrou terceiro trimestre com dívida líquida de 4,618 bilhões de reais, crescimento anual de 13,3 por cento. A relação dívida líquida sobre Ebitda cresceu de 2,23 para 2,45 vezes.

Fonte: Reuters/Revista Exame - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=65542826 
 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Metrô de Salvador atinge marca de 1,5 milhão de passageiros transportados


A marca de um milhão foi alcançada no mês passado, segundo a Companhia de Transportes da Bahia (CTB).
Inaugurado no dia 11 de junho deste ano, o metrô de Salvador alcançou nesse sábado (01.11) 1,5 milhão de embarques. A marca de um milhão foi alcançada no mês passado, segundo a Companhia de Transportes da Bahia (CTB).

O serviço opera de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h e de 8h às 13 aos sábados. A Linha 1 tem 7,3 quilômetros e liga a Lapa ao Retiro. A previsão é que a Linha 1 chegue a Pirajá no primeiro semestre de  2015, completando 12 km iniciais de linha.

A previsão é que todo o sistema metroviário fique pronto em 2017 com a entregar da Linha 2, que compreende o trecho entre o Acesso Norte e o Aeroporto Internacional de Salvador, passando pelo Detran, Rodoviária, Pernambués, Imbuí, Centro Administrativo da Bahia (CAB), Pituaçu, Tamburugy, Bairro da Paz, Flamboyant e Mussurunga.

Fonte: Tribuna da Bahia- http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=82933154&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 

Primeira composição do VLT chegou a JP neste sábado


Os vagões estão sendo transportados por três carretas e provavelmente por volta das 14h começaremos os trabalhos de descarregamento em Cabedelo.
De acordo com o Superintendente da CBTU em João Pessoa, Wladme Macedo, três carretas estão transportando os vagões, que chegaram desmontados e estão sendo levados para a oficina em Cabedelo para a conclusão da montagem e, consequentemente, entrar em fase de testes operacionais. Ainda segundo o Superintendente, João Pessoa contará com oito trens que devem chegar a cada dois meses à Paraíba.

“Os vagões estão sendo transportados por três carretas e provavelmente por volta das 14h começaremos os trabalhos de descarregamento em Cabedelo. Pela logística da fábrica Bom Sinal, o restante das composições deverá chegar dentro de dois meses e no total serão oito trens deste porte na Grande João Pessoa” ressaltou.

Wladme ainda frisou que com as novas aquisições, os passageiros terão agilidade e conforto no transporte.

“Com o novo trem, a pessoas terão, em médio prazo, viagens mais confortáveis, rápidas, seguras e muito mais baratas. O VLT é um trem mais econômico, movido a Diesel, polui menos, mais leve e mais moderno do que as locomotivas que temos hoje em dia que são do ano de 54, além de que com o VLT o tempo de espera será reduzido para quinze minutos entre um trem e outro” afirma Wladme.

A aquisição do VLT representa um investimento da ordem de 70 milhões, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos.

“Os trens foram trazidos com recursos do Ministério das Cidades, por intermédio do deputado federal Aguinaldo Ribeiro quando esteve à frente daquele Ministério e essa foi uma importante conquista de Aguinaldo não só para João Pessoa, mas Recife, Belo Horizonte, Natal e Maceió também serão contempladas com esses novos veículos que irão favorecer e muito os passageiros destas cidades” destacou Wladme.

VLT

O Veículo Leve sobre Trilhos é um trem moderno, rápido, seguro e confortável. Fabricado pela empresa cearense Bom Sinal, instalada na cidade de Barbalha, o modelo adquirido pela CBTU é o Mobile 3, dotado de duas cabinas computadorizadas – uma em cada extremidade dos carros motores e um carro reboque ao meio. Ele é um Trem Unidade Diesel-Hidráulico (TUDH), construído em fibra de vidro, com sistema hidráulico fornecido pela Voith (Power Pack) e participação da empresa Trends. Trata-se de um veículo ferroviário leve de passageiros para transito urbano e suburbano, com motorização diesel, tração diesel-hidráulica, bidirecional, que trafega em bitola métrica – distância de um metro entre os trilhos -, ar condicionado, acessibilidade para deficientes físicos, passagem entre os carros, sistema de comunicação interna digital e sonora e capacidade para transportar até 600 passageiros por viagem. O VLT de João Pessoa mede 55,8 metros com altura de 3,7 metros e 2,8m de largura.

Fonte: PBAgora - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=75186981