quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Locomotiva verde começa a circular no Brasil


Testes bem-sucedidos com biodiesel ampliam potencial de seu uso
A tendência inovadora mundial de movimentar trens com biocombustíveis deu um passo importante no Brasil: após uma série de testes desenvolvidos em suas locomotivas produzidas na fábrica de Contagem (MG), a GE Transportation concluiu seu programa de validação do uso de biodiesel, que agora poderá ser o combustível utilizado em suas máquinas. Além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, o que contribui para a proteção do meio ambiente, o biocombustível gera economia de recursos – uma boa notícia, considerando que aproximadamente um terço das despesas das empresas de linhas férreas se relaciona a custos operacionais e de combustíveis.

As perspectivas são animadoras: atualmente o biocombustível é a terceira maior fonte de energia do Brasil e pode passar ao segundo lugar já em 2020. E, com o tempo, pode ganhar escala suficiente para superar o petróleo do ponto de vista econômico. Isso porque proporciona maior autonomia ao modal ferroviário, reduzindo a necessidade de importação de combustível.  A legislação brasileira já obriga, desde julho, que o diesel derivado do petróleo venha com 6% de biodiesel (chamado de B6 pela porcentagem da mistura). E em novembro esse porcentual deverá chegar a 7%. Com a ampliação do uso do biodiesel, o país deixará de importar 1,2 bilhão de litros de óleo diesel por ano, segundo cálculos do Ministério das Minas e Energia.

Do ponto de vista ambiental, quando atingirmos 10% do combustível misturado (B10), a redução de hidrocarbonetos pode chegar a 10%, o que representa 12,5 mil toneladas a menos na atmosfera. E a redução poderá ser de 25 mil toneladas quando a mistura chegar a 20%.

O potencial para o uso de biocombustíveis tem muito espaço para crescer: estudo do Renewable Energy Police Network 21, entidade sediada na França que congrega empresas, universidades e órgãos governamentais dedicados ao estudo das energias renováveis, revela que atualmente os biocombustíveis são responsáveis por suprir apenas 2,3% da demanda mundial do setor de transportes. E a inovação extrapola os sistemas convencionais: pesquisadores do Georgia Institute of Technology, por exemplo, desenvolvem um biocombustível de alta energia, capaz de substituir, no futuro, os caríssimos combustíveis para mísseis e foguetes, com sua química elaborada a partir do pineno, material encontrado em óleos essenciais de árvores como os pinheiros. Literalmente, o céu é o limite.

Fonte: Revista Época Negócios - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=51215142&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
 

Conselho tomba prédios da imigração na área férrea em Campinas


Complexo histórico da Hospedaria dos Imigrantes, formado por três imóveis na Rua Salles de Oliveira, passa a ser patrimônio de Campinas
Por Maria Teresa Costa | Agência Anhanguera

Três edifícios construídos na área ferroviária de Campinas para receber os imigrantes que chegavam no Estado de São Paulo e ficavam em quarentena antes de ir trabalhar na lavoura ou nas indústrias da região passaram à categoria de patrimônio de Campinas pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc). Pela Hospedaria dos Imigrantes, conjunto construído na Rua Salles de Oliveira, passaram cerca de 1,5 mil pessoas entre 1904 e 1909, segundo o historiador Henrique Anunziatta, que durante dois anos pesquisou esses prédios para montar o processo de tombamento.

Abrigos receberam 1,5 mil pessoas entre 1904 e 1909

Eles começaram a ser construídos em 1887, ainda no Império, mas os trabalhos pararam. As obras só foram retomadas em 1892 e finalizadas em 1904, simbolizando a primeira intervenção, do ponto de vista administrativo, da República em Campinas, segundo a historiadora da Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural (CSPC), Daisy Ribeiro.

Não foi a primeira hospedaria de imigrantes de Campinas. De acordo com Anunziatta, existiu, desde 1885, uma hospedaria provisória no Largo de Santa Cruz. Nesta época, o acolhimento dos imigrantes em Campinas era realizado nos galpões da antiga fábrica dos Irmãos Bierrenbach no Largo de Santa Cruz, funcionando como alojamento provisório. Esses albergados, geralmente sem destinação pré-determinada, permaneciam aguardando propostas de trabalho ou mesmo esperando a chegada de suas bagagens e pertences. Parte deles esperava baldeação para o destino final. Os dados sugerem que o abrigo tinha, inclusive, regulamento próprio.

O historiador apurou que há registros de que o Mercado Grande teria sido usado em situação emergencial como alojamento dos imigrantes. “Realmente, em abril de 1885, uma grande leva de imigrantes italianos e portugueses chegou em Campinas, parte com destino certo e outros sem contratos de trabalho. A situação foi tão grave que os acontecimentos de Campinas repercutiram na Corte”, disse.

Segundo a pesquisa de Anunziatta, a Gazeta de Notícias, editada no Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1885, reproduzia notícia estampada no Diário de Campinas, tratando da situação de imigrantes italianos e portugueses que perambulavam pelas ruas da cidade. “A pobre gente queixavase muito, registra o periódico campineiro. Desorientados, muitos deles, afastados de seus familiares e sem destino estabelecido, caminhavam pela cidade desesperados”, informava. O Diário recomendava que deveriam permanecer no alojamento dos imigrantes. “É muito inconveniente deixar saírem do alojamento de imigrantes todos aqueles que não tenham obtido colocação imediata, pois ficam desamparados, sem recursos, num estado de desespero que inspira a maior comiseração.”

Esse quadro de relativa dificuldade vivido pelos imigrantes levou o vereador José Paulino Nogueira, em outubro de 1887, a sugerir à Câmara a criação de hospedaria para imigrantes, e seus familiares, que eram destinados aos trabalho nas fazendas de Campinas e da região. Campinas, como importante entroncamento ferroviário e centro dinâmico da agricultura de exportação, carecia de um ponto receptor e difusor de colonos estrangeiros no entendimento do vereador.

O terreno escolhido ficava na Rua Francisco Theodoro, com fundos para a Rua Salles de Oliveira, na Vila Industrial. Foi construído naquela área, mas a formalização da aquisição do terreno não foi finalizada. A regularização do imóvel se deu apenas em 1909. Nesse período, disse Anunziatta, foi um alojamento que quase nada alojou e uma hospedaria que pouco hospedou — cerca de 1,5 mil pessoas em cinco anos.

Fonte: Correio Popular de Campinas - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=12074966&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 

Das primeiras concessões à Rede Ferroviária Federal


Com a criação da RFFSA, em 1957, vinculada funcionalmente ao Ministério dos Transportes, o governo fez uma reorganização do setor, aglutinando 18 Ferrovias regionais.
Ao optar pelo recente modelo de concessões, o País parece estar indicando uma volta às origens, em se tratando do modal ferroviário. Os primeiros projetos do setor no Brasil, ao longo do século 19 e no início do século 20, deram- se por meio de concessões a investidores privados, segundo informações contidas no Plano CNT de Transporte e Logística 2014, elaborado pela Confederação Nacional do Transporte.

De acordo com o estudo, o modal mostrou-se adequado ao escoamento da crescente produção agrícola brasileira em direção ao litoral e registrou significativa expansão - em 1922, o sistema ferroviário do País tinha aproximadamente 29 mil quilômetros de extensão. Porém, ao longo da primeira metade do século passado o setor foi atingido por dificuldades financeiras e muitas empresas encerraram as atividades ou foram nacionalizadas.

Com a criação da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA), em 1957, vinculada funcionalmente ao Ministério dos Transportes, o governo fez uma reorganização do setor, aglutinando 18 Ferrovias regionais, com extensão total aproximada de 37 mil quilômetros. A criação da rede teve o propósito de potencializar o investimento estatal, aperfeiçoar a gestão e a manutenção e ampliar a malha existente.

Entretanto, o estado da Malha Ferroviária existente na primeira metade da década de 1980 já demonstrava que tal propósito não havia sido alcançado. Conforme o estudo da CNT, a RFFSA apresentava significativo desequilíbrio técnico-operacional, a infraestrutura encontrava-se degradada e o material rodante em um estado de continuada ausência de manutenção. Além disso, ramais economicamente inviáveis foram suprimidos.

Diante desse quadro, decidiu-se pela inclusão da Malha Ferroviária federal no Programa Nacional de Desestatização, após estudos realizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que recomendaram a transferência para o setor privado dos serviços de Transporte Ferroviário de carga, de forma a desonerar o Estado e a aumentar a eficiência e a qualidade do serviço prestado pelo setor.

Em 1996, o sistema da RFFSA - com 25.599 quilômetros, quase 12 mil quilômetros a menos que os 37 mil existentes quando da criação da empresa 39 anos antes - foi segmentado em seis malhas regionais que, mediante licitação, foram concedidas pela União a operadores privados por 30 anos, prorrogáveis por igual período.

As concessões das malhas, assim como o arrendamento dos ativos operacionais, couberam às empresas Ferrovia Novoeste S.A., atual América Latina Logística Malha Oeste; Ferrovia Bandeirantes S.A. (Ferroban), hoje América Latina Logística Malha Paulista; América Latina Logística do Brasil S.A., atual América Latina Logística Malha Sul; Ferrovia Centro Atlântica (FCA), Ferrovia Tereza Cristina S.A.; MRS Logística S.A.; e Companhia Ferroviária do Nordeste, atual Transnordestina Logística S.A.

Antes dessas concessões da década de 1990, a União já havia transferido à iniciativa privada a Estrada de Ferro Amapá, com 194 quilômetros, para o transporte de manganês, e as estradas de ferro Jari e Trombetas, respetivamente com 68 e 35 quilômetros, para o transporte de madeira e bauxita. Em 1997, foi outorgada à então Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) a exploração da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e da ESTRADA DE FERRO CARAJÁS (EFC).

Fonte: Jornal do Commercio - RJ - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=99456792&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 

Maceió oferece passeios de trem com crianças


Proposta é diversificar rotina dos estudantes, apresentar história e avanços do modal ferroviário, além de falar sobre mobilidade urbana
Durante os meses de setembro e outubro, o clima na Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Maceió (CBTU) é de diversão e aprendizado nos vários passeios de trem destinados a estudantes de escolas públicas, particulares e instituições beneficentes. A atividade educativa engloba lições de cidadania, conscientização e prevenção a acidentes, além da observação de paisagens naturais urbanas e rurais, bem como construções históricas ao longo dos 32km da ferrovia em Alagoas.

Nesses primeiros 15 dias de setembro, mais de 500 crianças já participaram de excursões ferroviárias. Uma das instituições, a Escola de Educação Básica Projetando a Vida, trouxe na última quinta-feira (18), cerca de 80 alunos e 20 professores.

Para Benivan da Silva, diretor da Escola, a atividade faz parte do Projeto Alagoas – Estrela Radiosa. “Abordamos em sala de aula assuntos como mobilidade urbana, transporte público e turismo, o passeio de trem é forma de vivenciar a teoria apresentada” afirmou Benivan.

De acordo com a CBTU, as excursões em Trem e VLT seguem até outubro, e intensifica com a aproximação do dia das crianças, 12 de outubro.

A inserção de escolas e instituições no universo ferroviário existe há mais de 20 anos em Maceió. A proposta da CBTU é diversificar a rotina dos estudantes, apresentar e conquistar possíveis usuários do futuro para o transporte sobre trilhos, além de demonstrar a história e os avanços do modal ferroviário, falar sobre mobilidade urbana e turismo no estado de Alagoas. Só em 2013, o projeto contou com a participação de mais de 3.000 crianças.

Fonte: Companhia Brasileira de Trens Urbanos/Portal Brasil - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=63597696 

sábado, 20 de setembro de 2014

ANPTrilhos apresenta propostas do setor metroferroviário a candidatos

A continuidade desse cenário de carência de investimentos e crescimento expressivo do número de usuários está levando a operação dos sistemas sobre trilhos ao limite
O transporte metroferroviário é essencial para a mobilidade dos brasileiros. Entretanto, apesar das várias obras de expansão anunciadas pelo governo federal, algumas já em execução, a malha metroferroviária cresce a passos lentos, enquanto que o número de passageiros transportados a cada ano apresenta crescimento expressivo, ultrapassando 10% ao ano.

A continuidade desse cenário de carência de investimentos e crescimento expressivo do número de usuários está levando a operação dos sistemas sobre trilhos ao limite, fazendo com que não sejam mais suficientes para garantir uma adequada mobilidade ao cidadão brasileiro.

Nesse sentido, com intuito de contribuir para o desenvolvimento de uma política efetiva em torno da mobilidade urbana e do desenvolvimento de sistemas de transporte urbano de massa, como os sobre trilhos, a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) propõe aos governantes e aos presidenciáveis sete ações que poderão alavancar os investimentos para o desenvolvimento desse tipo de transporte no Brasil.

Segundo Joubert Flores, presidente da ANPTrilhos, é preciso que o governo federal e também os novos governantes que se anunciam, incluam em suas agendas uma política pública efetiva, voltada para a mobilidade urbana, com foco no transporte metroferroviário. “É preciso ter um olhar inovador sobre a mobilidade urbana e, desse modo, perceber que os investimentos nos sistemas sobre trilhos são revertidos em benefício da população, deixando um importante legado para os municípios e regiões metropolitanas”.

A Agenda Política do Setor Metroferroviário 2015-2018 está disponível para consulta no site da entidade (www.anptrilhos.org.br).

Fonte: Revista Ferroviária - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=46195630&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 

Ferrovia Norte-Sul é alvo de novos processos do TCU


Por André Borges - Agência Estado/Diário Web
Mais uma vez, o Tribunal de Contas da União (TCU) instaurou processos para apurar irregularidades em contratações de obras feitas pela estatal Valec, na construção da Ferrovia Norte-Sul, no trecho que liga as cidades de Anápolis e Uruaçu, em Goiás.

Ao todo, serão iniciados cinco processos de tomada de contas especial para aprofundar, de forma individual, a investigação de contratos firmados em 2006 com empreiteiras. Os contratos foram fechados com as empreiteiras Camargo Corrêa (dois contratos), Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e Constran. Somados, os indícios de superfaturamento ultrapassam R$ 150 milhões, a preços da época.

Na decisão tomada nesta quarta-feira, 17, pelo TCU, continua a valer uma medida cautelar do órgão de fiscalização proferida em 2009, quando foi exigido da Valec a retenção de 40% sobre o valor do superfaturamento identificado em cada um dos contratos, até que o tribunal decida sobre o mérito de cada um.

Paralelamente, o TCU impôs multa de R$ 10 mil e R$ 15 mil a dois funcionários da estatal à época de assinatura dos contratos, Jorge Antônio Mesquita Pereira de Almeida e Ulisses Assad, respectivamente. Segundo o ministro-relator do processo, Aroldo Cedraz, a decisão só foi tomada após "ampla oportunidade de defesa concedida a todos os responsáveis".

http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=54382574&id_grupo=1&id_canal=1&p=1

Japão e China disputam lucrativos contratos ferroviários


O mercado ferroviário na Ásia é visto como muito promissor
Tóquio - Empresas de Japão e China começaram a batalhar para conseguir a assinatura de lucrativos contratos para construir novas linhas de trem na Ásia, um mercado ferroviário muito promissor, informou nesta quarta-feira o jornal japonês "Asahi".

Consórcios de empresas dos dois países estão realizando gestões para garantir um posto vantajoso nas licitações de futuros projetos na Ásia, onde o crescimento econômico e populacional exige a construção de até 10.000 novos quilômetros de vias em vários países.

Um dos mais atrativos é o da linha de alta velocidade que pretende cobrir os 350 quilômetros que separam a capital da Malásia, Kuala Lumpur, de Cingapura em 90 minutos.

Esta linha, cujo processo de licitação será aberto entre outubro e dezembro de 2015 segundo confirmaram autoridades malaias e cujo custos de construção são calculados em cerca de US$ 12 bilhões, interessa inclusive a empresas espanholas e francesas do setor.

Para exercer pressão sobre Kuala Lumpur, executivos de um consórcio formado pela ferroviária JR East, Sumitomo Corporation e Mitsubishi Heavy Industries viajaram em meados de agosto à Malásia junto ao ministro de Transporte japonês, Akihiro Ota, e se reuniram com membros do Executivo do país asiático, explicou hoje o "Asahi".

Além deste projeto, a junta militar da Tailândia aprovou duas linhas domésticas de alta velocidade, enquanto no Vietnã se finalizam os detalhes de uma rota que uniria a capital, Hanói, com a maior urbe do país, Cidade de Ho Chi Minh, e na Índia prossegue um estudo para conectar Mumbai e Ahmedabad.

A conexão entre estas duas cidades indianas, que se transformaria na primeira linha de alta de velocidade do país, foi um dos principais assuntos na agenda da cúpula realizada em Tóquio no início deste mês entre o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e seu colega indiano, Narendra Modi.

Além de perseguir o projeto tailandês (em julho representantes de Pequim realizaram uma reunião estratégica com membros da junta militar), as companhias chinesas, entre elas a CSR (maior fabricante mundial de locomotivas elétricas), têm também o foco posto nos demais projetos.

Em qualquer caso, as empresas de ambos países têm ainda pouca experiência exportando sua tecnologia ferroviária fora de seus países, já que o Japão só vendeu vagões de alta velocidade a Taiwan e as companhias chinesas somente participaram da construção parcial de uma linha na Turquia.

Fonte: Revista Exame
 

Alstom anuncia investimento em mercado metroferroviário brasileiro


Fornecedora de produtos e serviços para operadoras de passageiros, a Alstom atende o sistema metroviário dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Após um período de poucos investimentos no Brasil, o mercado metroferroviário retomou sua atuação com o desenvolvimento intenso de novos projetos. A Alstom Brasil é uma das empresas representantes do setor que tem contribuído para a expansão da malha e concretização da mobilidade urbana. Será a primeira a fornecer um sistema de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) sem catenárias (cabos elétricos) para o Porto Maravilha (projeto de revitalização da região portuária do Rio de Janeiro), composto por 32 composições modelo Citadis, além de sistemas de fornecimento de energia, sinalização e telecomunicações.

O pionerismo no setor segue com planos a curto prazo, como a inauguração da primeira fábrica de VLTs da América Latina, em 2015, na cidade de Taubaté (SP). O empreendimento prevê a geração de 150 postos de trabalho e novas oportunidades para a cadeia de fornecedores.

- Esta é a nossa contribuição para o segmento, com investimentos, empregos e responsabilidade para levar mobilidade urbana inteligente aos quatro cantos do Brasil - comenta o diretor da área de Transporte da Alstom Brasil, Marco Contin.

Com outros projetos a serem licitados no país, o diretor da Alstom enxerga um ponto de virada para a divisão metroferroviária da companhia, que deve se destacar com a evolução e o momento vivido pelo mercado. Para ele, o modelo de VLT é promissor para ser implantado dentro dos municípios e os trens regionais, entre cidades.

- Nossa perspectiva é de crescimento nos próximos anos, levando em conta os planos governamentais, parcerias público-privadas e avanços tecnológicos.

Fornecedora de produtos e serviços para operadoras de passageiros, a Alstom atende o sistema metroviário dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Fonte: Monitor Mercantil - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=10984172&id_grupo=1&id_canal=1&p=1
 
CBTU: ladrões roubam 150 metros de cabos de cobre

A companhia alerta ainda, que o criminoso pode ser eletrocutado.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Recife apresentou, nesta terça-feira, o balanço dos casos de roubos de cobre do metrô. Entre os meses de julho e setembro foram roubados 71 cabos do Metrô do Recife, mais ou menos 150 metros de cabos de cobre de 185mm.

A companhia também contabilizou os prejuízos financeiros. De janeiro a agosto deste ano foram gastos R$ 90 mil em cabos e conectores de alta tensão e gastos cerca de R$ 50 mil na mão-de-obra para reparo dos cabos.

De acordo com o órgão, esses furtos têm ocorrido em diversas áreas e atingem o retorno de tração dos trens. Quando eles são retirados, a corrente de tração dos motores deixa de circular, causando transtorno operacional até que a manutenção faça o reparo.

A companhia alerta ainda, que o criminoso pode ser  eletrocutado. O risco acidente, com graves lesões e até morte, também se estende aos usuários do sistema. Se estes cabos forem roubados durante o horário comercial e os trens cheguem a entrar na região atingida, os passageiros que descem do trem podem receber uma descarga elétrica,  uma vez que o trem estará com sua estrutura “energizada” pela falta dos cabos de retorno. Neste caso, as pessoas poderão passar a fazer o papel do retorno, recebendo a descarga elétrica.

Segundo o órgão, o furto também compromete a qualidade do serviço, causando a paralisação dos trens e prejudicando a circulação dos usuários. Com a retirada dos cabos de sinalização, o sistema perde a capacidade de rastreamento dos trens, e por segurança surge a tecnicamente chamada “falsa ocupação”, restringindo a velocidade dos trens em 20km/h em trechos onde essa velocidade seria de 90km/h. Os aparelhos de mudança de via passam a não aceitar telecomando, sendo necessário o deslocamento de um funcionário para realizar as manobras manualmente.

Diante da gravidade do caso, a CBTU pede que as pessoas denunciem casos suspeitos, incluindo os compradores desse material furtado. Os casos estão sendo investigados pela Delegacia de Jardim São Paulo. O Metrô do Recife também possui um canal para denúncias pelo telefone 3455-4566 e não é preciso se identificar.

Fonte: Diário de Pernambuco - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=80410459&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
 

Ferrovia para a movimentação de cargas agrícolas: vai ou não vai?


Radar do agronegócio - José Vicente Caixeta Filho
Há uma enorme esperança e um grande número de bons projetos voltados à implantação de novas ferrovias no País, principalmente em função do expressivo volume de soja e milho produzido a partir das novas regiões de fronteira. Entretanto, as ferrovias são demoradas e caras para serem concluídas, difíceis de serem acessadas pelo pequeno usuário e observam regras complicadas para a sua operacionalização.

Para o setor ferroviário, sobre o qual são depositadas enormes esperanças de recuperação, o grande desafio ainda a ser vencido é o do resgate de sua credibilidade como alternativa viária. Algumas das novas concessionárias ferroviárias já passaram por situações gerenciais complexas, verificando que a aquisição de bons níveis de competitividade no mercado de transporte não é uma questão de curtíssimo prazo, como alguns imaginavam.

Assim sendo, tornam-se essenciais: efetivação de medidas que visem o acompanhamento sistemático de indicadores de desempenho operacional e financeiro das empresas ferroviárias; viabilização de linhas de crédito específicas voltadas à modernização de veículos e de infraestrutura; suporte a estratégias direcionadas à facilitação de articulação entre sistemas ferroviários distintos e entre ferrovias e portos.

Para o embarcador, o principal objetivo que deve ser atendido diz respeito à entrega de sua carga, em boas condições, no destino estipulado, no prazo agendado, e com preço competitivo. Para o mercado de grãos, particularmente, a expectativa é a de que os menores valores de frete ferroviário transpareçam, de fato, no momento da tomada de decisão pelo transporte.

Cada modalidade de transporte tem a sua característica. O modal ferroviário normalmente apresenta custos fixos altos e custos variáveis baixos, transporta grandes volumes a longas distâncias, possui baixa flexibilidade e é normalmente “dono” e responsável pela manutenção da ferrovia. Nesse sentido, as empresas ferroviárias têm dado preferência ao atendimento de grandes embarcadores, que seriam alternativas supostamente mais seguras em termos de regularidade de movimentação e da própria maior dimensão da escala envolvida. Portanto, essa priorização acaba por facilitar a diluição dos custos fixos ferroviários.

Por outro lado, quando se depara com informações de preço de frete ferroviário no mercado logístico, ainda fica evidente a falta de referência técnica a partir de uma planilha efetiva de custos ferroviários. Há uma série de variáveis que poderiam ser sistematizadas para explicar o comportamento do valor do frete ferroviário (por exemplo, distância percorrida, volume/escala envolvidos, regularidade do fluxo, especificidade da carga transportada, sazonalidade da demanda por transporte, peculiaridades regionais na origem e/ou destino do frete, possibilidade de carga de retorno, custos operacionais, concorrência ou complementaridade com outras modalidades de transporte, estado de conservação da infraestrutura, prazo de entrega).

Entretanto, a prática mostra que é bastante comum a aplicação de descontos a valor de frete rodoviário semelhante/concorrente (confirmando a importância dada à distância percorrida, principal variável que explica o comportamento do valor do frete rodoviário) assim como a predominância de “contratos” sobre a opção “mercado spot”.

De qualquer forma, tempos de maturação de projetos e de obras ferroviárias ultrapassam o período de mandato do poder executivo federal, por exemplo. Essa diversificação de modalidades de transporte disponíveis ao usuário – o que certamente incluiria uma maior oferta de ferrovias – deve fazer parte de um projeto de Estado e não de um partido/coligação político(a).

Fonte: O Estado de S. Paulo/Revista Ferroviária - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=26287552&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 

No Brasil, apenas 38% da malha ferroviária é explorada


Rodolfo Nicolazzi Philipi falou sobre logística e sustentabilidade
Por Amanda Garcia Ludwig

“Mais que uma alternativa, uma necessidade”. A afirmação é do engenheiro do Laboratório de Tecnologia de Transportes e Tráfego da UFSC, Rodolfo Nicolazzi Philipi, e se refere ao deslocamento de pessoas com a utilização de trens. Segundo ele, uma das grandes dificuldades desse século é o transporte de passageiros e uma opção ao problema seria aumentar a utilização de ferrovias. Philipi esteve na noite de ontem na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), para abrir a Semana Acadêmica de Engenharia de Produção, que traz a temática: Desenvolvimento sustentável e infraestrutura.

De acordo com Philipi, no decorrer dos anos a utilização do transporte ferroviário decaiu no país. “Existem 28.831 km de ferrovia no Brasil, sendo que apenas 38% são explorados. Isso é inacreditável. Precisamos resgatar essa ideia e uma das alternativas é a utilização de Tramways (sistema de bondes como transporte público sobre trilhos), que alivia o tráfego, não polui porque é elétrico e ainda tem a possibilidade de ser utilizado em turismo”, comenta.

A Semana continua até sábado, dia 20, com mesas-redondas, oficinas e um projeto solidário no Lar de Auxílio aos Idosos Feistauer.

Colaboração: Mayra Lima/Comunicação Unesc

Engeplus

Fonte: Engeplus - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=99835837 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Passeios na Maria-Fumaça em Guararema devem começar em outubro

A locomotiva que desfilou sobre os trilhos nesse sábado, é da década de 30 e foi revitalizada junto com seus vagões pela ABPF
Luana Nogueira |De Guararema

O bairro de Luís Carlos voltou mais de cinco décadas no tempo ontem. A Maria-Fumaça, que desde a década de 70 havia sido desativada, voltou a circular pelos trilhos da antiga estação sob os olhares curiosos daqueles que nunca viram a imponente máquina a vapor operando e para aqueles que só queriam ver mais uma vez a Velha Senhora. A partir de outubro, os turistas poderão desfrutar do passeio de sete quilômetros que percorrerá montanhas e pastos da estação central de Guararema até Luís Carlos. Os passeios que ocorrerão aos fins de semanas e feriados prometem levar os visitantes para uma viagem ao passado.

A locomotiva que desfilou sobre os trilhos nesse sábado, é da década de 30 e foi revitalizada junto com seus vagões pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), entidade que tem autorização para operar o passeio turístico em Guararema. O passeio que começará a ser oferecido a população em outubro vai durar 30 minutos e ocorrerá em dois horários por dia. O prefeito de Guararema, Adriano Toledo (PR), informou que nesse mês de aniversário da cidade, a Maria-Fumaça, atenderá a grupos culturais do município. "Queremos oferecer essa parte cultural e a partir de outubro, realizar de forma regular o passeio para todo mundo. Ele ocorrerá de sábado, domingo e feriado, já na sexta-feira, será reservado para os alunos da cidade. Será um resgate cultural e histórico", destacou.

O presidente da ABPF, Jorge Sanches, explicou que os últimos detalhes para a operação do passeio turístico estão sendo realizados. "Foi um trabalho muito bem feito da prefeitura essa revitalização", afirmou ele entusiasmado.

Fonte: Mogi News - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=85027482&id_grupo=1&id_canal=1&p=1

Projeto Trem é Turismo será lançado em Bento Gonçalves

O setor de turismo é um dos setores que mais promove o desenvolvimento justo, mais equitativo e inclusivo social e economicamente.
A ABOTTC – Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais, o SEBRAE e o Grupo Giordani Turismo lançam no dia 17 de setembro, às 19h30, no Parque Temático Epopéia Italiana, em Bento Gonçalves (RS), o Projeto “Trem é Turismo “, de âmbito nacional, que visa aprimorar o atendimento dos clientes, fortalecer a governança e a cooperação com os pequenos negócios do entorno e realizar a promoção no mercado para ampliar o volume de negócios realizados por esses empreendimentos, através do crescimento de fluxo de turistas e usuários dos trens turísticos e culturais.

Primeiro produto do Grupo Giordani Turismo, o passeio turístico de trem a vapor "Maria Fumaça -- Um retorno ao passado" é uma memorável atração da Serra Gaúcha, na Região Uva e Vinho. Durante o percurso de 23 km entre as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa, os turistas se encantam com a paisagem da região e se divertem com as atrações culturais. Durante o passeio, há apresentações de um coral típico italiano, com show de tarantela, teatro e repentistas. Em Garibaldi há uma recepção com música gaúcha e italiana, além de degustação de espumante e suco de uva. No destino final, Carlos Barbosa, também acontecem apresentações de música italiana.

Segundo Adonai Arruda Filho, presidente da ABOTTC, “ o turismo brasileiro, em todos os segmentos, está vivendo uma década de expressivo crescimento e deverá dobrar de tamanho, tanto em número de turistas estrangeiros quanto no turismo interno, realizado pelos próprios brasileiros. O turismo ferroviário, especialmente, está em pleno crescimento, porém é ainda pouco conhecido por parte dos brasileiros. Este projeto vai aumentar sua visibilidade e dar suporte e capacitação aos micro e pequenos empresários do entorno das estações, que estarão melhor qualificados para atender aos visitantes”.

Esse grande crescimento do turismo interno vem sendo ditado pelo crescimento das classes C e D que passam a gastar parte de sua renda em viagens, lazer e entretenimento. Milhões de brasileiros estão sendo incorporados, a cada ano, na clientela dos diversos segmentos de turismo, incluindo os trens turísticos e culturais. Quanto ao desembarque de turistas de outros países, o aumento deverá ser alavancado pela grande exposição que vem gerando os megaeventos que o Brasil tem sediado.

No entanto, essas oportunidades somente serão transformadas em novos patamares de competitividade e de sustentabilidade do turismo brasileiro se forem enfrentados e vencidos alguns desafios importantes relacionados à infraestrutura física, e também se houver uma melhora significativa na gestão das empresas, especialmente as micro e pequenas, que representam mais de 90% do total de estabelecimentos nesse setor.

O setor de turismo é um dos setores que mais promove o desenvolvimento justo, mais equitativo e inclusivo social e economicamente. Isso acontece porque o turismo emprega pessoas de todos os níveis de escolaridade e da forma mais espalhada geograficamente, pois não está apenas nas grandes cidades, mas em todo o território brasileiro. Essas operações acionam uma cadeia extensa de pequenos negócios nos setores de meios de hospedagem, alimentação fora do lar, comércio varejista, artesanato, entretenimento e outras atividades econômicas.

O Projeto “Trem é Turismo” pretende, inicialmente, atuar com vinte trens turísticos e culturais que estejam em efetiva operação ou iniciando seu funcionamento nos próximos dois anos, dando consultoria ao comércio local e aos funcionários dos empreendimentos, para obter pelo menos 80% de satisfação dos clientes atendidos. Serão trabalhados, em cada localidade, além do comércio, as pousadas e hotéis, restaurantes, artesanato local, serviços de táxis, guias de turismo e tudo o que puder proporcionar lazer e cultura aos visitantes.

Entre os trens e localidades que serão trabalhados neste projeto, podemos citar o Trem do Forró, em Pernambuco, Trem das Montanhas Capixabas, no Espírito Santo, Maria Fumaça Ouro Preto a Mariana, em Minas, Maria Fumaça São João Del Rei a Tiradentes, em Minas, Trem do Corcovado, no Rio de Janeiro e Trem da Moita Bonita, em São Paulo, entre outros.

Fonte: Bem Paraná - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=33433493&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Metrô faz propaganda em período de campanha eleitoral

A Lei Eleitoral proíbe propaganda institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos nos três meses que antecedem as eleições
São Paulo - Passados mais de dois meses do início da campanha eleitoral, diversos trens do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) continuam circulando com adesivos alusivos à sua compra ou reforma pelas duas empresas, que são controladas pelo governo do Estado. A Lei Eleitoral, entretanto, proíbe propaganda institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos nos três meses que antecedem as eleições - o 1.º turno será disputado em 5 de outubro e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) é candidato à reeleição.

Em 2010, quando o tucano disputava a eleição, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) aplicou multa de R$ 5 mil ao Metrô, então sob o governo de Alberto Goldman, também do PSDB, por entender que publicidade similar feria a legislação. O caso foi denunciado pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP). Na época, o juiz eleitoral auxiliar Luis Francisco Aguilar Cortez determinou, além da multa, a remoção imediata dos adesivos, afixados na lateral das composições.

Nesta quarta-feira, 10, a reportagem flagrou vários trens do Metrô e da CPTM rodando com o mesmo tipo de adesivo de quatro anos atrás. Eles informam o número que cada composição ocupa na lista de reformas ou compra das duas empresas. Alguns adesivos ainda contêm a marca d’água do programa "Expansão SP", amplamente divulgado em meios de comunicação pela gestão do ex-governador José Serra (PSDB), que hoje disputa vaga no Senado por São Paulo. Só pelo Metrô, circulam por dia cerca 5 milhões de pessoas.

No entendimento do advogado Arthur Rollo, membro da Comissão de Direito Eleitoral da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), os adesivos ferem a Lei Eleitoral. "Nesse caso específico, cabe representação por qualquer partido político que se sentir prejudicado ou por parte do Ministério Público para determinar que se retire imediatamente os adesivos dos trens. Isso é informação institucional e tem o poder de desequilibrar a disputa e sugestionar o usuário."

Ainda segundo o especialista, se o material for mantido, o registro de candidatura de Alckmin poderia ser cassado. Rollo se diz surpreso de o governo ter mantido esse material afixado, já que se mostrou "preciosista" em remover propaganda institucional em outras áreas, como placas de obras e até mesmo nos sites de órgãos como o próprio Metrô e a CPTM.

As duas empresas estão entre as principais vitrines do governo de Alckmin, apesar de ambas registrarem atrasos na entrega de obras. Embora sejam descritos como "novos" na publicidade, trens de uma frota entregue em 2009 no Metrô ainda circulavam com os adesivos. Em nota, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos afirmou que "os dizeres dos adesivos identificados pela reportagem não caracterizam propaganda eleitoral, apenas informam se o trem é novo ou modernizado".
O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado/O Estado de Minas - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=43991459&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
BNDES aprova crédito de R$ 982 mi para compra de novos trens em SP

A diretoria do BNDES aprovou o financiamento de R$ 982 milhões para o Estado de São Paulo
Por Nicole Ongaratto | Agência IN - Investimentos e Notícias

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 982 milhões para o Estado de São Paulo. O valor dos recursos será destinado à compra de 35 trens para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), bem como inclui a compra de materiais e serviços necessários à fabricação dos veículos.

Os investimentos totais, os quais são de R$ 1,1 bilhão deverão contribuir com a melhoria da infraestrutura no que diz respeito ao transporte metroferroviário das linhas operadas pela CPTM, o que irá atender à crescente demanda no transporte de passageiros. O apoio do banco ao projeto trará impactos sobre a mobilidade urbana na região metropolitana de São Paulo. Isto, possivelmente, contribuirá para que a população da cidade tenha mais conforto, segurança e rapidez na hora de se locomover.

Com oito carros em cada um em substituição aos seis carros, os novos trens ampliarão o uso do sistema de transporte com tração elétrica, o que reduziria, desta forma, a quantidade de automóveis e ônibus em circulação. Em conseqüência disto, a emissão de gases do efeito estufa, a poluição sonora, bem como os acidentes de trânsito também diminuiriam. O aumento da capacidade de atendimento aos passageiros também vai ocorrer por meio da redução do intervalo entre os trens, com a modernização das linhas da empresa.

A CPTM está comprando 65 novos trens em dois lotes, de 30 e 35. No entanto, o financiamento do BNDES contempla apenas o segundo lote, o qual teve como vencedora da licitação a CAF Brasil Indústria e Comércio – CAF Brasil.. Fabricados na unidade de Hortolândia (SP), os trens vão operar em vias com bitola larga, e contarão com a capacidade de transportar 2,6 mil passageiros. Além disto, vão dispor de modernos sistemas de frenagem, detecção de descarrilamento, ventilação, iluminação em led, comunicação e segurança, com vídeo e vigilância e detector de incêndio.

O financiamento vai ser concedido por meio da linha de Mobilidade Urbana do banco, responsável por apoiar projetos de interesse público voltados à mobilidade urbana. Estas iniciativas abrangem todos os investimentos necessários à qualificação do espaço urbano no entorno do empreendimento.

Fonte: Agência IN - Investimentos e Notícias - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=20840481&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Denúncia contra envolvido em cartel do metrô é rejeitada

Marco Missawa foi denunciado junto com executivos estrangeiros por suposto crime de cartel e fraudes à Lei de Licitações no projeto de compra de 320 carros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
São Paulo - "Não é porque duas concorrentes sabem os valores que proporão em uma licitação é que haverá crime", sentenciou o juiz Rodolfo Pellizari, da 11.ª Vara Criminal, ao rejeitar denúncia contra Marco Missawa, ex-gerente de vendas da Siemens, acusado de envolvimento com o cartel metroferroviário que, segundo a multinacional alemã, atuou entre 1998 e 2008 nos governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

São Paulo - "Não é porque duas concorrentes sabem os valores que proporão em uma licitação é que haverá crime", sentenciou o juiz Rodolfo Pellizari, da 11.ª Vara Criminal, ao rejeitar denúncia contra Marco Missawa, ex-gerente de vendas da Siemens, acusado de envolvimento com o cartel metroferroviário que, segundo a multinacional alemã, atuou entre 1998 e 2008 nos governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

Missawa foi denunciado junto com executivos estrangeiros por suposto crime de cartel e fraudes à Lei de Licitações no projeto de compra de 320 carros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), no governo Serra. A vencedora foi a espanhola CAF, pelo menor preço. Duas outras empresas foram à Justiça, mas perderam.

O juiz separou os autos, um para Missawa, outro para os dirigentes estrangeiros da Siemens e da Alstom, para evitar morosidade. A sentença representa duro revés para a tese da Promotoria sobre o conluio de empresas em contratos do Metrô e da CPTM no período. "A suposta cartelização, visando elevação artificial de preços para fornecimento e instalação de sistemas para transporte ferroviário, reproduzida nos e-mails transcritos, não passou de uma conversa inócua, desprovida de qualquer potencialidade lesiva."

Ele concluiu que foi facultada a formação de consórcio. "As conversações entre os acusados podem muito bem ser traduzidas como tratativas que antecedem a formação de um consórcio. Por que não?"

O criminalista Pierpaolo Bottini, que defende Missawa, declarou que "o Judiciário percebeu o muito de fantasia que existe nas acusações". Ele alerta que "combinação de consórcio não é cartel, definição de estratégia comercial não é crime".

Fonte: Agência Estado/O Estado de Minas - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=10354739&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Ministério dos Transportes aprova enquadramento de projeto da Vale no Reidi

A estimativa de investimento é de 10,7 bilhões de reais e o impacto do benefício é de 507 milhões de reais, segundo a portaria.
Por Priscila Jordão | Reuters

São Paulo - O Ministério dos Transportes aprovou o enquadramento de projeto de investimento da Vale em ferrovias no norte do país no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura (Reidi), segundo portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

O projeto da Vale, no âmbito do Programa de Capacitação Logística Norte, inclui o Ramal Ferroviário Sudeste do Pará, a expansão da Estrada de Ferro Carajás e a ampliação do Terminal Ferroviário de Ponta da Madeira.

O Reidi concede benefícios fiscais para empresas atuantes em projetos de infraestrutura.

A estimativa de investimento é de 10,7 bilhões de reais e o impacto do benefício é de 507 milhões de reais, segundo a portaria.

O Programa Capacitação Logística Norte visa preparar a infraestrutura logística da Vale para atender ao novo volume de minério produzido no Pará, a partir de 2015. O programa inclui a expansão da Estrada de Ferro Carajás e a construção de um ramal ferroviário para ligar a mina do Projeto Ferro Carajás S11D à Estrada de Ferro Carajás.

No fim de agosto, a mineradora obteve autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para que projeto de investimento na Estrada de Ferro Carajás fosse enquadrado no Reidi.

Fonte: Reuters - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=15479030 

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Novo presidente da CBTU toma posse em Brasília


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O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, empossou ontem o novo diretor-presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Empregado de carreira da Caixa Econômica Federal, admitido em 1983, Fernando Barini Rodrigues Alves, 52 anos, casado, natural de São Paulo, capital, é engenheiro civil, com pós-graduação nas áreas de administração, finanças e auditoria, MBA em gestão empresarial, MBA em gerenciamento de projetos e especialização em Gestão Pública.

Na assinatura do termo de posse, Fernando Barini expressou a honra, orgulho e satisfação em assumir a direção de uma empresa de tamanha envergadura, que contribui para melhorar a qualidade de vida da população e reduzir as desigualdades sociais.

“Vou trabalhar para fortalecer a imagem da Companhia perante a sociedade, e construir coletivamente um ambiente harmonioso de trabalho, com respeito, ética, transparência e valorização do nosso quadro de empregados”, destaca.

Saiba mais: Na Caixa Econômica Federal ocupou os seguintes cargos: supervisor, gerente de infraestrutura, gerente de alienação de Imóveis, gerente de relacionamento institucional, gerente Operacional, gerente executivo e, atualmente, como Superintendente Executivo de Governo, vinculado à Vice-Presidência de Governo.Também teve outras experiências, na forma de cessão, junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e na Secretaria do Patrimônio da União.

http://www.cbtu.gov.br/index.php/pt/component/content/article?id=3498

Ferrovia Catarinense completa 130 anos de história


A inauguração da Estrada de Ferro aconteceu em Tubarão
Amanda Garcia Ludwig | Notícia Ferroviária

Ferrovia Catarinense completa 130 anos de história

Junto com o primeiro apito da Maria-Fumaça, pertencente a The Donna Thereza Christina Railway Company Limited, em 1º de setembro de 1884, toda região sul de Santa Catarina começou a trilhar os caminhos do desenvolvimento. A inauguração da Estrada de Ferro aconteceu em Tubarão e o nome, Tereza Cristina, foi uma homenagem à esposa do então imperador D. Pedro II.

Em seu início, com a exploração do carvão mineral na região de Lauro Müller, era necessário um meio de transporte para escoar o minério das carboníferas do Sul de Santa Catarina até o Porto de Imbituba. A construção iniciou em 1880, pela empresa James Perry Co, por meio do visionário Visconde de Barbacena, que após muitos estudos resolveu colocar em prática seu projeto. O investimento era inglês, mas a mão de obra empregada, era em sua maioria, de imigrantes italianos, que aportaram na região alguns anos antes. Começava aí uma grande história, que também enfrentou períodos difíceis.

O primeiro trecho de trilhos foi utilizado no mesmo ano da inauguração da ferrovia, porém não demorou muito para os ingleses perceberem que o carvão não serviria para ser exportado, a qualidade não era boa para os fins comerciais desejados. Era o início das muitas dificuldades que a Ferrovia sofreria. Mesmo assim, insistia em transportar o carvão. Por quase quatro décadas, o transporte de passageiros, animais e mercadorias foi a única fonte de renda da ferrovia.

A principal expectativa da FTC é a implantação dos projetos Ferrovia Litorânea e Ferrovia Leste-Oeste, que além de integrá-la à malha ferroviária nacional, se constituirão em importantes corredores de cargas, ao permitir ampliar o acesso ferroviário aos portos e ao extremo Oeste de Santa Catarina, contribuindo, significativamente, para o desenvolvimento do Estado. Essa ampliação proporcionará o transporte de muitos outros produtos como cerâmica, granéis agrícolas e minerais, fertilizantes, metalúrgicos e siderúrgicos, produtos frigorificados, madeiras e derivados, carga geral e contêineres. Produtos de extrema importância para a região de atuação, o país e o mundo.

    Estrutura Operacional
    164 km de linha férrea
    13 locomotivas
    466 vagões
    Monitoramento da frota via satélite
    Oficinas de manutenção de locomotivas, vagões e via férrea
    Acesso ao Porto de Imbituba
    Controle operacional, administração e Sistema de Ocorrências Ferroviárias, informatizados

Colaboração: Vanessa Mendes/Comunicação Ferrovia

Fonte: Engeplus - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=35922612&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 

ALL, Fernandópolis e outras 5 cidades são rés por linha férrea


O Ministério Público Federal em Jales, no interior de São Paulo, requereu à Justiça Federal a intimação da ALL - América Latina Logística S.A. para que se manifeste sobre os recentes acidentes em linhas férreas do município, que deixaram dois mortos.
A multinacional é ré em ação civil pública movida pelo MPF em 2012 em virtude de inúmeros problemas constatados na ferrovia operada pela empresa na região noroeste do Estado, entre os quais a insuficiência de manutenção e a falta de estrutura nas passagens em nível.

Cidades cortadas pela linha férrea já registraram atropelamentos, abalroamentos e descarrilamentos de vagões de trem.

Devido à ação, a ALL se reuniu com representantes dos municípios de Jales, Fernandópolis, Meridiano, Urânia, Santa Salete e Três Fronteiras, também réus no processo, para definir as providências que seriam tomadas.

No entanto, os graves acidentes ocorridos este ano demonstram que as medidas adotadas até agora foram insuficientes para garantir a segurança na ferrovia. No último dia 1º de julho, um idoso de 81 anos morreu atropelado por um trem ao atravessar a linha férrea, próximo à estação ferroviária de Jales. No dia 16 de março, um homem de 59 anos também morreu na cidade após ser atingido por uma composição quando tentava atravessar os trilhos.

Diante da gravidade dos fatos, o MPF solicitou ainda à Justiça Federal a intimação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para que se manifeste sobre os planos de trabalho e obras já realizadas pela ALL em conjunto com os municípios que são réus. O acordo firmado entre a empresa e as cidades em audiência de tentativa de conciliação previa que essas informações seriam remetidas à ANTT.

A agência e a União também são rés na ação do MPF, já que cabe a elas a fiscalização do cumprimento dos termos da concessão e a segurança nas ferrovias.

Fonte: Regiao Noroeste - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=25953677&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 

Sobre trilhos pelo Brasil


A seção Boa Viagem publica a primeira de duas partes de uma reportagem sobre passeios de trem pelo País
Valeska Mateus | Notícias Ferroviárias

As viagens turísticas de trem pela Europa são uma tradição, mas no Brasil também há belos roteiros para se desfrutar sobre trilhos, em que as paisagens e a história se revelam de forma peculiar.

“O passeio de trem tem como diferencial a atmosfera nostálgica. As pessoas que fazem sempre têm uma relação histórica com o trem, seja um avô que foi ferroviário, seja por ter utilizado o transporte na infância ou mesmo por curiosidade”, diz o gerente.

Os passeios mostram a diversidade cultural do Brasil e alguns deles são regados a música típica local. Em ferrovias centenárias, mas com maquinário moderno, seja em Marias Fumaças ou trens atuais, de vagões standard, turísticos ou luxuosos com decoração de época, eles remetem a épocas em que esse era o único meio de transporte.

“No País existem grandes roteiros de trem e a procura cresce a cada ano. Na região Capixaba se vê as tradições das colônias portuguesas, espanholas e italianas; em Curitiba a riqueza da paisagem da Serra do Mar; no Pantanal a cultura indígena; no Rio Grande do Sul a cultura do vinho; e em São João Del Rei a história do País. Essas atrações fazem com que os turistas se encantem com os passeios de trem”, comenta Rogério Nunes, gerente da Serra Verde Express.

Pontos turísticos e receptivos em todos os roteiros enriquecem a viagem, seja pela gastronomia típica da região, natureza exuberante ou arquitetura de época das cidades.

“Embora não haja uma forte cultura turística de trens no País, é um produto mundial muito bem visto, com muitos estrangeiros explorando os nossos passeios, e os brasileiros também já se encantaram”, analisa Nunes.

Uma das mais consagradas rotas turísticas ferroviárias do País é o Trem da Serra do Mar, que proporciona ao passageiro um cenário de uma porção quase intocada da Mata Atlântica, com montanhas, túneis, pontes e picos que ligam a cidade de Curitiba ao litoral de Estado. Por ano, cerca de 200 mil pessoas desfrutam do passeio.

Os encantos do trem da Serra do Mar

Saindo da estação Ferroviária de Curitiba o trem percorre 74 km em 3h até chegar à histórica cidade de Morretes. No percurso estão o conjunto montanhoso do Marumbi, a Cascata Véu de Noiva e a Ponte São João, construída em aço. Nela se passa por um vão livre de 110 metros de altura, onde se tem a sensação de estar sobrevoando um abismo.

“A descida da Serra do Mar tem uma natureza grandiosa com as montanhas que compõem a cordilheira e cachoeiras. Há atrativos de ambos os lados, além da própria estrada de ferro, construída entre rochas e com vários túneis. E o passeio se transforma em uma festa ao passar pelo túnel. São quase três minutos no escuro, quando todos se emocionam e gritam”, detalha Nunes.

Com a chegada a Morretes, o passeio ganha status gastronômico, com um tradicional almoço com o famoso “barreado”, prato típico da culinária local. Trazido pelos portugueses, no século 18, é preparado com pedaços de carne vermelha e toucinho e cozido por cerca de 12h em panela de barro vedada e enterrada no solo.

O turista ainda tem a oportunidade de conhecer um pouco da cidade, com seus casarões e igrejas do século 18.

A parada seguinte é em Antonina, fundada em 1714 e que teve seu Centro Histórico tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em 2012. O município é famoso por sediar o mais badalado Carnaval do Paraná e manter viva a tradição das serestas.

Até o retorno da viagem surpreende o turista, por ser feita pela Estrada da Graciosa, que era usada pelos tropeiros no século 19. Um dos símbolos do Estado, sua fauna e flora a levaram a ser declarada área de reserva da Biosfera pela Unesco, em 1993. Como o passeio termina no final da tarde, a última paisagem admirada é o pôr do sol.

Uma viagem noturna com glamour

E o Paraná reserva aos amantes das ferrovias a Litorina de Luxo, eleita pelo “The Wall Street Journal” como um dos três passeios sobre trilhos mais interessantes do mundo. De Curitiba a Piraquara, percorrendo a centenária estrada de ferro à noite, considerada umas das cem obras de engenharia mais importantes do Brasil, o passeio inclui um jantar e a visita a uma antiga estação de trem.

“A decoração de época dos vagões, o serviço com champagne e um requintado jantar com comida contemporânea, em noites de inverno ou de luar, é um passeio extremamente romântico”, define Nunes.

Ares europeus nas Montanhas Capixabas

Na região Serrana do Espírito Santo, as exuberantes Montanhas Capixabas permitem um belo passeio de trem pela ferrovia centenária, que expõe um belo cenário bucólico. Em 48 km de trilhos, o trem passa pelas pequenas e encantadoras cidades de Viana, Domingos Martins, Marechal Floriano, Araguaya e suas estações históricas.

O passeio começa em Viana, a pouco mais de 20 km de Vitória.

Uma marca do roteiro é a subida de mais de 500 metros de altitude até à Estação de Araguaya. As exuberantes fauna e flora típicas da Mata Atlântica cobrem a serra em um percurso no qual se atravessa pontes, túneis naturais e se vislumbra cachoeiras.

“A região tem cultura europeia muito presente, várias chácaras de hortaliças e pousadas nos arredores que enriquecem o passeio. No trajeto, ao subir a montanha, se consegue acompanhar a exuberância da região, as plantações de café e a diversidade das estações pelas quais se passa”, explica Nunes.

O primeiro ponto de parada é a cidade Domingos Martins, em meio às montanhas e cercada por rios e picos, que encanta seus visitantes pelos traços da colonização europeia – alemã, polonesa e italiana -, característica que lhe rendeu o título de cidade mais românticas do Brasil.

O trem segue para a “cidade das orquídeas”, Marechal Floriano, com suas inúmeras cachoeiras, e termina no vilarejo italiano de Araguaya, com suas admiráveis construções do século passado.

Fonte: Jornal A Cidade de Ribeirão Preto - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=41696068