quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Novo presidente na Transnordestina



26/09/2012

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O economista Angelo Baptista assume o cargo na     próxima semana   
O economista Angelo Baptista assumirá na próxima semana a presidência da Transnordestina Logística. Ele tem 48 anos e atualmente é diretor comercial e de novos negócios da Rumo Logística.  
Ele ficará no lugar de Tufi Daher Filho.
Baptista foi diretor comercial da Transnordestina, entre 2004 e 2007, e participou da criação do projeto da Nova Transnordestina e da reestruturação da empresa. Ele retorna após cinco anos fora da companhia.
O carioca Angelo Baptista iniciou sua carreira como estagiário da Vale, em 1986. Ele ficou 16 anos na companhia, sendo 12 deles na área financeira, com atuação na área de fundos de pensão.  Em 1998 foi trabalhar na área de logística, em São Luis (MA), e pouco tempo depois assumiu a gerência geral da logística do Sistema Norte da Vale, que inclui a Estrada de Ferro Carajás.
Após o período na Vale, trabalhou no projeto logístico de uma siderurgia no Pará e depois foi para a Transnordestina. Batista também foi presidente da Companhia Docas do Espírito Santo e do Maranhão. 
Ele estava na Rumo Logística desde maio do ano passado.
“Volto em um momento muito bom”, destaca Batista ao falar do novo programa de investimentos anunciado pela presidente Dilma Rousseff, no mês passado.  “O governo tomou a decisão correta, no momento certo. A logística não pode ser vista de maneira isolada, tem que ser integrada”.
Tufi Daher Filho assumirá uma diretoria executiva da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), controladora da Transnordestina.  A pasta ainda não foi definida.  Ele vai continuar no conselho de administração da Transnordestina e no da MRS Logística.


http://www.revistaferroviaria.com.br/index.asp?InCdEditoria=1&InCdMateria=16731

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Seminário sobre ferrovias aponta desativação de ferrovias depois de privatização

Publicado: terça-feira, 11 de setembro de 2012
O trem oferece conforto, é um símbolo de civilização, progresso e modernidade.
Por Vera Gasparetto

Um palco de denúncias sobre a situação do transporte ferroviário no Brasil, que tem cerca de 28 mil quilômetros de malha, sendo que menos da metade está em operação. Este é o resumo que se pode fazer do seminário “Ferrovia da Integração: compromisso do Parlasul”, realizado no dia 20 último, em Florianópolis (Santa Catarina), que reuniu parlamentares das assembleias legislativas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e de Províncias da Argentina. O presidente da Frente Parlamentar das Ferrovias, o deputado federal Pedro Uczai, do PT catarinense, participou do debate e também a Procuradora da República do Rio Grande do Sul, Lara Caro.

A economista Ceci Juruá, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentou um histórico da ferrovia brasileira, onde o apito do trem se confunde com a chegada do capitalismo. A cultura “rodoviarista“ superou a compreensão de que o trem é o melhor meio para grandes distâncias e massa, avalia Juruá.  “O trem oferece conforto, é um símbolo de civilização, progresso e modernidade”.

Ela explica que a evolução da ferrovia passou por três etapas no Brasil: durante o Império foi o período de concepção e construção; na República foi o momento de ajustes e modernização, com a transferência para o setor privado; e no período atual é o novo ciclo, de desarticulação da malha, em consequência da privatização.

Segundo ela, o País só conseguirá superar os problemas estruturais do sistema se recuperar a indústria ferroviária com sólidas fontes de financiamento e que tenha na soberania a condição prévia para o desenvolvimento.

Lara Caro, representando a 3ª Câmara do Ministério Público Federal, apresentou as conclusões do Grupo de Trabalho de Transporte do órgão, afirmando que “vê como decepcionante a atuação da ANTT [Agência Nacional de Transportes Aquaviários], com decisões favorecendo os descumprimentos de contrato da América Latina Logística (ALL) e contrárias ao interesse público”. O MPF, informa, apurou evidente improbidade e lesão do patrimônio público da ALL quando desativa e sucateia trechos da concessão considerados deficitários.

Já o deputado Pedro Uczai disse que a Frente Parlamentar das Ferrovias realiza em junho uma rodada de cinco audiências públicas em todo o País para mapear a situação que definiu como “escândalo do que foi feito com as ferrovias no Brasil”. Anunciou que uma audiência pública em Brasília irá debater com a ANTT, o Ministério dos Transportes, Ministério Público, parlamentares a situação das concessões, especialmente o caso da ALL.


Trecho que corta Alagoas foi destruído por enchente

Caso se confirme a informação de que o governo federal vai cobrar indenização das concessionárias que entregarem os trechos de ferrovia em estado de degradação, a Transnordestina Logística S/A em Alagoas, além de perder a concessão, vai ter que devolver muito dinheiro ao Ministério dos Transportes.

A enchente de junho de 2010, que atingiu cidades às margens dos rios Paraíba e Mundaú, destruiu também mais de 200 quilômetros de ferrovia. 

O prejuízo foi avaliado em mais de 60 milhões. Mais de dois anos depois, a destruição permanece na ferrovia por onde não trafega um só vagão.

Segundo levantamento da Trasnordestina e do governo de Alagoas, mais de 80 trechos em 220 km de linha férrea necessitariam de trabalhos como terraplenagem, recomposição da brita que serve de base para os dormentes, além da reconstrução de três pontes: na Usina de Serra Grande, em Quebrangulo e em Lourenço de Albuquerque, no município de Rio Largo. LM

Em dezembro do ano passado, o presidente da Transnordestina Logística S/A, Tuffi Daher, esteve reunido em Alagoas com o governador Teotonio Vilela Filho e com o secretário de Desenvolvimento Econômico Luiz Otávio Gomes, para anunciar o início das obras de recuperação dos trechos destruídos em 12 municípios: São José da Laje, União dos Palmares, Branquinha, Murici, Rio Largo, Atalaia, Capela, Cajueiro, Viçosa, Paulo Jacinto, Quebrangulo e Palmeira dos Índios.

As obras de recuperação estavam previstas para começar em janeiro deste ano, mas nunca saíram do papel. LM ‡

http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=208642

Incêndio destrói dormentes e ameaça depósito da Transnordestina no Piauí


26/08/12
Centenas de dormentes que estavam empilhados no pátio da estação ferroviária Transnordestina Logística S.A, em Castelo do Piauí (a km de Teresina) foram queimados em um incêndio neste sábado(25), no local. 

Fotos: Portal CDP

Os dormentes são grandes peças de madeira que dão a sustentação aos trilhos da linha férrea. Além, destes, havia também outros materiais de uso da empresa.
O fogo teria consumido praticamente todo o material do pátio, pondo em risco inclusive à rede elétrica.
A grande preocupação das pessoas que moram no entorno, é que as chamas atinjam um depósito que, segundo os populares, teria grande quantidade de combustível armazenado para o reabastecimento dos trens e demais veículos da ferroviária.
Populares tentavam, sem sucesso, resfriar a área com baldes d’água. O fogo teria se originado, segundo testemunhas, por um rojão.




http://www.cidadeverde.com/incendio-destroi-dormentes-e-ameaca-deposito-da-transnordestina-no-piaui-111344